O Partido Social Democrata
Cristão, dirigido no Estado de Rondônia pelo empresário Edgar Nilo Tonial, mais
conhecido como Edgar (do Boi), causou uma situação no mínimo constrangedora ao
deputado estadual Ezequiel Júnior (PSDC).
Irresponsável
Numa
atitude unilateral, desleal e arbitrária, o presidente regional do PSDC, Edgar
do Boi, destituiu a atual direção municipal de Machadinho sobe o comando do
deputado estadual Ezequiel Junior, e passou para o ex-deputado estadual Neodi
Carlos.
É
claro que Ezequiel não gostou nadinha da atitude irresponsável de Boi. Entregar
o diretório municipal para seu adversário político em um ano eleitoral e às
vésperas da eleição para prefeito e vereadores, já que o deputado preparava
nominata forte para a disputa.
Ezequiel
está estudando medidas legais para deixar a agremiação e posteriormente, optar
por uma nova sigla partidária visando às eleições de 2018.
Estatuto
Não
há uma explicação que justifique o comportamento arbitrário de Edgar do “Boi”,
já que no parágrafo 6º do Estatuto, diz que a
dissolução de um diretório ocorrerá mediante decisão da maioria absoluta de
seus membros e quando por deliberação de diretórios, mediante a presença mínima
de Membros Titulares, conforme estabelecido no parágrafo 4° do artigo 69° deste
Estatuto, adotando-se a decisão por maioria dos membros presentes e deverão às
razões da destituição, ser registradas na Ata da reunião em que ocorre a
deliberação, que não aconteceu.
Diz,
ainda, que o órgão partidário, cuja
dissolução será examinada, e, será dada ciência ao órgão destituído, por
escrito, dentro do prazo de 72 horas, contado do dia subseqüente ao da
destituição, contendo na comunicação os fundamentos estatutários da destituição,
coisa que não aconteceu.
Perseguição
Só
há uma explicação para o comportamento do ex-deputado Neodi e Boi: o deputado
Ezequiel Júnior tem contribuído muito com os municípios do Vale do Jamari, a
forma como está trabalhando, e, vem refletindo muita satisfação junto aos
milhares de cidadãos de Machadinho e região, beneficiados com, varias
proposituras apresentadas no Parlamento Estadual e vem fazendo história na
política rondoniense, especialmente em Machadinho, atuando diretamente em
defesa dos menos favorecidos, na busca de saúde e educação de qualidade; e no
fortalecimento do setor produtivo, e, uma melhor partição de recursos com os
municípios.
Proibição
A
ponto de ser considerado uma nova liderança no município e região, isso tem
incomodado e muito o ex-deputado. Dizem, até, que Neodi teria proibido Ezequiel
de dar entrevistas em uma rádio de sua propriedade e depois teria proibido que
vereadores entrevistados falassem o nome do deputado Ezequiel. Achando pouco,
Neodi, ainda, abriu espaço, na radio, para o deputado Saulo Moreira, que é da
região de Ariquemes para atrapalhar Ezequiel em Machadinho.
Dou “um boi” para não entrar
numa briga...
Massacrado
por Neodi, e, sem espaço, Ezequiel conseguiu colocar um programa na Rádio Comunitária
de Machadinho e demitiu de seu gabinete todos os funcionários indicado pelo
Neodi.
O
próximo passo deverá ser sair do partido; não há mais possibilidade alguma de
permanecer na legenda, afinal, agora ele é um deputado que não manda nem no
diretório municipal de sua base eleitoral, e, tem mesmo que procurar outro
ninho, e sair do curral dos ruminantes.
Dou uma boiada para não sair...
O
velho hábito sujo e sorrateiro utilizado por velhos caciques que querem se
perpetuar no poder, a cada dia fica mais evidente que precisamos urgente de uma
reforma profunda na política e no sistema partidário. Grande parte dos
políticos está contaminada pelo vírus da corrupção, e que há, quase sempre,
bois na historia: algo ou alguém tentando tirar proveito de alguma situação.
Esses bois são nocivos, e podem tentar inviabilizar as ações de alguém bem
intencionado.
Infelizmente,
na política, certas propriedades físicas fazem com que cifrar informações seja
mais fácil que decifrá-las.
Irresponsabilidade
A
história se repete; só que, agora, a mando do seu coronel de barranco que,
enciumado, armou todo esse cenário de irresponsabilidade, deixando o deputado
insatisfeito com o presidente regional e a legenda.
- “O partido já perdeu a
deputada estadual Glaucione Rodrigues (Cacoal), que aproveitou a “janela” aberta
no início do ano e se picou. Filiou-se ao PMDB, e agora o PSDC deverá perder
Ezequiel Júnior, e, ficar sem representatividade na Assembléia Legislativa”.
Relembrando os fatos
Há
algum tempo, o deputado Neodi Carlos (PSDC) andava brigado com o presidente
regional Edgar do Boi. Neodi estava insatisfeito com o método irresponsável de
o presidente administrar o partido.
- “Na época, Neodi afirmou
que o PSDC se tornou um partido de aluguel e citou episódio constrangedor
acontecido nas cidades de Buritis e Vale do Paraíso e Pimenta Bueno - este
último município onde foi contrariada a decisão de Brito de INCRA, uma das
grandes lideranças da região e que teve mais de 13 mil votos”.
Essas
mudanças, segundo o deputado, aconteceram às vésperas das eleições, num sinal
de total desrespeito com seus militantes.
Para
o deputado Neodi, na época, o PSDC servia, apenas, para atender os interesses
particulares do presidente regional, Edgar do Boi.
-
“Ele costuma tomar decisões isoladas sem consultar a base do partido nos
municípios, desrespeitando o posicionamento das bases”,
disse Neodi.
Frustração
Na
época, o parlamentar lembrou que, ao ingressar no PSDC, várias lideranças
políticas o seguiram, se filiando ao partido, otimistas com uma nova forma de
fazer político.
- “Quando chegaram as
eleições, vereadores e lideranças políticas ficaram em situação totalmente
constrangedora. O Edgar do Boi se julga dono do partido”,
afirmou, na época, Neodi.
Partido de Aluguel
“Isso se deve à forma
irresponsável como o presidente Edgar do Boi vem conduzindo o partido, em
Rondônia, tirando a sigla dos trilhos da democracia, e da transparência,
atendendo simplesmente os seus interesses”. Como já disse o
próprio Neodi, “o PSDC se tornou um verdadeiro
partido de aluguel”.
Futuro do Boi
Como
diz o velho ditado, “jamais confie em
animal que tem chifres, certeza que uma hora ele vai te chifrar”.
Ele
tem vários motivos para não honrar o que diz, afinal, é um ruminante não tem
raciocínio é um inocente. E, o pior é que, ele se acha o maioral do curral - não
tem hombridade de expulsar do pasto aqueles que, sempre, o prestigiaram, mas
que ele não o valoriza; mas sabemos que no fundo vive mendigando os fiapos de
capim que caem da boca de seus colegas ruminantes.
- “Que futuro terá o boi,
traidor que chifra pelas costas aqueles que sustentam a fazenda?” Friboi...
-
Muita calma nessa hora; é possível combater o mal e mandar os bois pastarem!
*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de
Rondônia/Registro DRT/0001047/RO)