sexta-feira, 25 de março de 2011

Baderna Geral em Jirau

As obras da usina de Jirau estão paralisadas diante das manifestações violentas de operários contra a empresa Camargo Corrêa. Segundo informações de trabalhadores as atividades estão paralisadas, pois a Polícia Militar está no local para conter a onda de vandalismo de alguns operários.
As cenas de destruição são resultado da ação de vândalos, que agiram criminosamente, ateando fogo em mais de 50 ônibus, cerca de 15 veículos utilitários de propriedade de encarregados da obra e seus respectivos alojamentos. O que aconteceu em Jirau foi baderna, vandalismo.
 Funcionário invadindo e destruindo propriedades particulares. Tudo em nome de quê? De aumento de salário? Em nome da igualdade social e da fome? Em nome da "justiça social". (Haveria alguma justiça que não fosse social?). Ou até em nome da religião. Como se a religião permitisse violar o direito alheio.
Muito triste. O que mais podemos dizer? Um bando orquestrado destruindo tudo que encontram pela frente, um bando de covardes. "É a consagração do vandalismo".
Até quando vamos tolerar esse tipo de baderna, cuja finalidade é confessadamente contrária ao que dizem a Constituição, e os Códigos Civil e Penal, pois promover a violação da propriedade particular ou a do Estado, é crime previsto em lei.
Mas isso não deixa de ser o reflexo do que são os nossos políticos, hoje em dia, perderam totalmente o respeito, o que é claro não justifica a selvageria, principalmente contra as pessoas e ao patrimônio publico ou privado.
“É importante que nos manifestemos em defesa da ordem e do respeito às leis, é preciso dar um basta nessa selvageria e pelo fim da impunidade que permite que irresponsáveis baderneiros permaneçam impunes destruindo e desrespeitando as leis e a ordem”.
Não sou contra as manifestações, elas são totalmente legítimas, mas, quando são feitas de formas ordeiras e pacíficas, com somente seus participantes empunhando faixas, cartazes e megafones e não pedras e paus.
Outro dia ouvi o seguinte comentário: "o que mais incomoda não é o crime apurado, mas sim a impunidade declarada". 
Infelizmente não lembro o autor da frase, mas esta frase consegue traduzir perfeitamente o que se tornou um país onde as leis só servem para beneficiar alguns.
A impressão que eu tenho é que não estamos preparados para enfrentar esse tipo de violadores da lei, e que tudo hoje é atenuante, que tudo hoje é possível e pode ser justificado.
Infelizmente, as coisas só têm a devida atenção quando ultrapassam os limites do bom senso. Ou melhor, explodem este limite de uma forma nunca antes vista, pois já estamos nos acostumando com tudo mesmo.