Edilson Neves

sexta-feira, 15 de março de 2024

Líder em nicarbazina no mundo, Phibro atende aos limites de PNA e M4NPC, indicadores de qualidade do anticcodiano para aves

 

A Phibro Saúde Animal atende aos novos limites dos compostos PNA (paranitroanilina) e M4NPC (nitrofenilmetilcarbamato) presentes na nicarbazina, regulamentados pela Instrução Normativa 117, de 2022, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

PNA e M4NPC são impurezas advindas do processo de síntese da nicarbazina e indicadores indiretos da qualidade e do controle do processo de produção. Os teores de PNA e M4NPC não podem ultrapassar 0,1% e 0,4%, respectivamente.

A Phibro reforça, assim, seu compromisso com as atualizações regulatórias, a qualidade e a segurança dos seus produtos e as exigências dos seus clientes.

IN 117 é a Instrução Normativa que instituiu novos e mais permissivos LMRs (Limites Máximos de Resíduos) para nicarbazina em músculo e órgãos de frangos de corte no Brasil. Os LMRs passaram de 200 ppb em todos os tecidos para 4.000 ppb em músculo, 15.000 ppb em fígado, 6.000 ppb em rim e 4.000 ppb em pele + gordura.

A tabela a seguir resume as determinações da IN 117 (2022), da ANVISA

O uso de anticoccidianos em produção de frangos de corte é uma das ferramentas empregadas para a manutenção da saúde intestinal, bem-estar animal e desempenho zootécnico.

A nicarbazina, lançada em 1955, está entre os anticoccidianos mais eficazes utilizados em frangos de corte pelos maiores produtores e exportadores de carne de frangos em todo o mundo. Tanto utilizada isoladamente quanto na associação com ionóforos, é um anticoccidiano químico versátil com uso nas fases iniciais de programas anticoccidianos de verão e inverno.

Nicarbazina é formada pela complexação de duas moléculas: dinitrocarbanilida (DNC) e dimetilhidroxipirimidina (DHP). Somente a DNC tem atividade anticoccidiana, porém seu potencial é aumentado quando complexada com a DHP.  (EFSA, 2008).

Importante: a simples mistura das duas moléculas (DNC + DHP) não aumenta a atividade anticoccidiana do produto final. É necessária a complexação das moléculas. Uma mistura não balanceada de DNC e DHP é indicativo de produto com menor potencial anticoccidiano e com maior nível de impurezas.

E, mais: a qualidade da nicarbazina, desde sua síntese até a produção, é condição primordial para a ação anticoccidiana adequada dos programas e deve ser considerada na escolha pelas agroindústrias avícolas.

A Phibro é a principal produtora de nicarbazina em nível mundial e possui plantas no Brasil para produção de sua linha de anticoccidianos à base de nicarbazina, composta por Nicarmix 25 (nicarbazina 25%) e Aviax Plus (associação de nicarbazina 8% + semduramicina 3%).

Por Fernanda Souza | Texto Comunicação Corporativa

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Juízo final

Mulher sapiens
Com a mão na maçaneta da porta dos fundos da história e na tentativa de sensibilizar senadores indecisos e tentar barrar seu impeachment no Congresso, a presidente afastada, Dilma Rousseff, enviou uma carta aberta aos senadores intitulada "Mensagem ao Senado e ao povo brasileiro". Trata-se de mais um factóide. Mais um para a coleção de manobras da “mulher sapiens”.
- Não seduz nem o PT, a quem coube fulminá-la no nascedouro sem qualquer cerimônia.
Último ato
Sem o menor impacto sobre os senadores, que vão decidir se a presidente afastada mantém ou perde o cargo, Dilma-vez, a presidente afastada decidiu comparecer ao juízo final do processo de impeachment no Senado para tentar evitar seu afastamento definitivo do cargo.
Sem sucesso
No pobre documento, Dilma faz um apelo para que os senadores não a condenem e defende a realização de um plebiscito sobre novas eleições e uma reforma política. Dilma-vez por todas, esse tempo já passou.
- Dilma, você não tem mais condições de sugerir nada, pedir nada, deixar nada. Tudo isso poderia ter sido feito no seu governo e você não o fez e agora vem com uma proposta de diálogo completamente “desconectada da realidade brasileira”.
Juízo final
O que o Congresso Nacional devera fazer - e fará - é dar seqüência ao processo e puní-la exemplarmente pelos crimes de responsabilidade que foram praticados. Conseqüentemente nos deixando uma herança maldita é de amargar. De chorar lágrimas de sangue. Mas, assim como ela mesma diz na carta, “Minha esperança existe porque é também a esperança da democracia e do povo brasileiro”.
- A democracia há de vencer e a era da “mulher sapiens” está próximo do fim.

*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia, Registro DRT/0001047/RO)

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Vai ficar na historia: Ricardo Lewandowski mantem disciplina no Senado

Comportamento
Educação e respeito deveria ser regra geral para aqueles que se encontram investidos em mandato popular; a observância de conduta respeitosa e compatível com o exercício do cargo em suas manifestações, aliás, próprias do exercício da atividade no plenário onde se encontram expondo idéias e defendendo propostas legislativas e pontos de vistas.
É próprio do parlamento o debate acalorado. Mas, é inaceitável a falta de postura, que revela falta de trato com seus pares, comedimento e recato. Não há de se confundir defesa intransigente sobre determinado ponto de vista feito de maneira enérgica e veemente com uma atrapalhada e mal educada conduta, que visa fazer valer pelo grito e pela força idéias e propostas que estão em discussão.
Usualmente, as sessões do Senado ocorrem como se fossem uma feira: onde os senadores caem na dispersão. Enquanto um orador fala, senadores presentes e audiência ao redor batem papo animadamente, trocam cumprimentos, fazem até selfies, entre outros passatempos.
Mas, a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, presidindo a sessão vai ficar na historia. Nunca se ouviu, nem se viu, nem jamais se percebeu, porque nunca existiu. Outrora, um senado tão exemplar com uma sessão tranquila que foi ouvida com aquele tipo de respeito que só se concede no parlamento a pessoas em episódios dramáticos. Nos bastidores de uma sessão histórica onde os parlamentares em plenário fizeram silêncio total para ouvir o discurso de seus pares. Foi um respeito total.
A presença de Lewandowski, o pequeno grupo de defensores fanáticos que aos gritos e de maneira histérica, lideradas por uma senadora do Amazonas, de megafone, ingressou no plenário do Senado para defender o indefensável.
Aconteceu
Passado o período das convenções, em Porto Velho, finalmente os partidos definiram quem são os candidatos a prefeito da capital. Estão confirmados: Leo Moraes (PTB) e o médico Amado Rahal (PP); Mauro Nazif (PSB) e a vereadora Ana Maria Negreiros (PDT); Williames Pimentel (PMDB) e o bispo Severino Ramos (DEM); Ribamar Araújo (PR) e o pastor James Melo (PSL); Hildon Chaves (PSDB) e o pecuarista Edgar do Boi (PSDC); Pimenta de Rondônia (PSOL) e Waldemir Hawi (PSOL) do distrito de Extrema; e Roberto Sobrinho (PT) que ainda não apresentou seu vice.
Atraso
É extremamente triste constatar o quanto decaiu o exercício do mandato popular qualitativamente e intelectualmente. Certamente, assim verificamos porque repentinamente, no último decênio elevadas funções na República foram exercidas por pessoas despreparadas que apregoaram que pouco importava a formação escolar ou diploma para quem quer que fosse exercer um múnus público que exige preparo, conduta ética e moral para responder às aspirações do povo.
Luxo
Neste ano, em Porto Velho, as eleições vão ser bastante elitizadas, com quase todos os candidatos com nível superior. Com Apenas o candidato do PSOL, Pimenta de Rondônia, que possui apenas o ensino médio.
Por diversas razões, o eleitorado nem sempre têm as informações necessárias sobre seus candidatos. Para escolher um bom administrador, é necessário que o eleitor tenha o conhecimento mínimo do perfil dos candidatos. Ao fazer isso, automaticamente constatamos quais as competências que esse ou aquele candidato possui para o eleitor possa votar.
Perfil dos candidatos a Prefeito
PSB
Mauro Nazif (PSB) é médico e atual prefeito da Capital com uma administração considerada um verdadeiro desastre. Por isso é extremamente necessário conhecermos melhor o sujeito que está sendo cogitado como o futuro Prefeito da nossa capital.
PTB
O deputado estadual Leo Moraes, candidato a prefeito pelo (PTB), é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pós em Administração Pública na FGV e Mestrando em Administração Pública pela FGV. Tem contribuído muito pouco para o desenvolvimento do nosso Estado e o nosso município; filho de político, sem nenhuma história, sem nenhum compromisso com a coletividade, nunca lutou ou fez algo de bom para sociedade; saiu das fraldas para ser candidato e conquistar o tão sonhado cargo político.
PMDB
Williames Pimentel é advogado e administrador de empresas. É o nome do PMDB para disputar as eleições municipais deste ano. Nunca participou de cargo eletivo, foi secretário de Saúde do município de Porto Velho do ex-prefeito Roberto Sobrinho e teve uma belíssima atuação na Secretaria de Estado da Saúde no governo Confúcio Moura. É considerado um bom administrador
PR
O deputado estadual Ribamar Araújo - também é médico - deixou o PT para encampar candidatura à Prefeitura de Porto Velho pelo PR. Foi alvo de diversas acusações por parte de membros de sua antiga sigla. Segundo eles, “Enquanto isso lá na Assembléia, fonte de corrupção na época, o parlamentar permanecia de “bico” fechadinho, como se nada tivesse acontecendo, para não se indispor com os seus pares”.
PT
Roberto Sobrinho (PT) é psicólogo, especialista em gestão escolar – mestre em engenharia da produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ex-prefeito da capital teve um mandato turbulento e deixou Porto Velho com a fama de cidade fantasma, onde inúmeras obras foram interrompidas e se transformaram em verdadeiros elefantes brancos, e que seus sucessores não dão a mínima para terminar.
PSDB
Hildon Chaves (PSDB) é advogado e promotor de Justiça. Pela primeira vez disputa um cargo eletivo. Tem como vice o pecuarista Edgar do Boi (PSDC). Boi é presidente regional do PSDC, “não trabalha”. "não se sabe ao certo o que ele faz”. Já foi acusado pelo ex-deputado Neodi Carlos que do seu próprio partido (PSDC), de transformar o partido em um partido de aluguel. Para Neodi, o PSDC servia, apenas, para atender os interesses particulares do presidente regional, Edgar do Boi.
PSOL
Apenas o candidato do PSOL, Pimenta de Rondônia, possui o ensino médio. É mecânico e marinheiro. Por diversas vezes disputou eleições em Porto Velho.
O pior, é que não apresenta propostas consistentes, apenas discursos prontos produzidos pelas agências de publicidade, colados na imagem dos políticos.
É vergonhoso perceber que o cargo público hoje é sinônimo de vida fácil, conseguir benesses, ter influências, muitas mordomias e facilidades, negociatas e enriquecimento que na maioria são ilícitos.
Porto Velho continua órfã de homens de bem na política.

*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia, Registro DRT/0001047/RO)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A História da Caixinha


Foi publicado na coluna “Troca Letras”, do Jornalista Tadeu Itajubá do site “o Combatente” que, o deputado Saulo Caixinha se deu mal. Segundo o jornalista, Saulo Moreira foi a Machadinho D’Oeste ciscar no terreiro do deputado Ezequiel Júnior e quase volta a pé para casa. É que, o carro do deputado Saulo Caixinha foi apreendido em uma blitz da Lei Seca por trafegar sem documento.
Multas
O fato se deu porque a Assembléia Legislativa pagou o IPVA do veiculo, mas devido ao carro estar cautelado para Saulo Caixinha, o deputado é quem tem a obrigação de pagar as multas, quando tem, e constatou-se que havia duas multas por excesso de velocidade, e que é de responsabilidade do deputado e ele não pagou. Por isso o documento não foi liberado pelo DETRAN - tinha multa e ele não pagou por isso o documento não foi rodado.
Reduto eleitoral
De acordo com Itajubá, o município de Machadinho é domicílio eleitoral do deputado Ezequiel Júnior, mas Saulo Caixinha se aliou ao ex-deputado Neodi Carlos para atrapalhar Ezequiel na região. É que, Neodi enciumado rompeu com Ezequiel, chegando a proibir Ezequiel de dar entrevista na radio, e, até proibir políticos do município de falar o nome de Ezequiel - por isso abriu espaço para Saulo Caixinha dar entrevistas, e com isso Saulo ganharia espaço em cima de Ezequiel. Só que dessa vez ficou a pé.
Caixinha
Confesso que ao ler a coluna do colega “Troca Letras” não entendi muito bem porque o deputado estava sendo chamado de “Saulo Caixinha”. Mas, ao processar as informações associei a um passado não muito distante e finalizei a leitura analisando os fatos e pude entender a historia da caixinha.
Verdade ou não
A coluna informa ainda que, o deputado sempre anda com uma caixa de sapato dentro do carro, não sei se é verdade ou não. Contudo, há algum tempo passado circulava nos corredores da Assembleia esse papo de Caixinha de sapato. Acho que é coisa de quem não tem o que fazer.
Cognição
Acontece que, quando recebemos algumas informações ligadas a algo que já vivenciamos e que esta guardado dentro daquela pequena “caixinha” que chamamos de memoria quase sempre nos condicionamos a interpretações que podem ou não influenciar no resultado final de nossa capacidade cognitiva recriando realidades (boas ou ruins).
Comportamento
Como todos sabem, não tenho nada a ver com isso. Mas, é o nosso dever divulgar os fatos na perspectiva de informar à população o que está acontecendo - isso é expor e discutir o comportamento dos nossos representantes e esclarecer detalhadamente quem tem culpa ou não e como as pessoas não têm acesso é o nosso dever esclarecer. É o tipo de situação que expõe não só o deputado, mas a própria instituição que por sua vez tem cumprido com suas obrigações.
Carteirada sem sucesso
Inconformado por ter caído na blitz da Lei Seca, e, ficado a pé, o deputado Saulo Moreira esbravejou - deu ate uma carteirada no comandante da operação alegando que “era um deputado da base aliada do governador na Assembléia” e que “iria falar com o governador sobre essa falta de respeito. Não adiantou nada, o carro foi apreendido.

*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia, Registro DRT/0001047/RO)

terça-feira, 14 de junho de 2016

O Coronel de Barranco e o Boi

O Partido Social Democrata Cristão, dirigido no Estado de Rondônia pelo empresário Edgar Nilo Tonial, mais conhecido como Edgar (do Boi), causou uma situação no mínimo constrangedora ao deputado estadual Ezequiel Júnior (PSDC).
Irresponsável
Numa atitude unilateral, desleal e arbitrária, o presidente regional do PSDC, Edgar do Boi, destituiu a atual direção municipal de Machadinho sobe o comando do deputado estadual Ezequiel Junior, e passou para o ex-deputado estadual Neodi Carlos.
É claro que Ezequiel não gostou nadinha da atitude irresponsável de Boi. Entregar o diretório municipal para seu adversário político em um ano eleitoral e às vésperas da eleição para prefeito e vereadores, já que o deputado preparava nominata forte para a disputa.
Ezequiel está estudando medidas legais para deixar a agremiação e posteriormente, optar por uma nova sigla partidária visando às eleições de 2018.
Estatuto
Não há uma explicação que justifique o comportamento arbitrário de Edgar do “Boi”, já que no parágrafo 6º do Estatuto, diz que a dissolução de um diretório ocorrerá mediante decisão da maioria absoluta de seus membros e quando por deliberação de diretórios, mediante a presença mínima de Membros Titulares, conforme estabelecido no parágrafo 4° do artigo 69° deste Estatuto, adotando-se a decisão por maioria dos membros presentes e deverão às razões da destituição, ser registradas na Ata da reunião em que ocorre a deliberação, que não aconteceu.
Diz, ainda, que o órgão partidário, cuja dissolução será examinada, e, será dada ciência ao órgão destituído, por escrito, dentro do prazo de 72 horas, contado do dia subseqüente ao da destituição, contendo na comunicação os fundamentos estatutários da destituição, coisa que não aconteceu.
Perseguição
Só há uma explicação para o comportamento do ex-deputado Neodi e Boi: o deputado Ezequiel Júnior tem contribuído muito com os municípios do Vale do Jamari, a forma como está trabalhando, e, vem refletindo muita satisfação junto aos milhares de cidadãos de Machadinho e região, beneficiados com, varias proposituras apresentadas no Parlamento Estadual e vem fazendo história na política rondoniense, especialmente em Machadinho, atuando diretamente em defesa dos menos favorecidos, na busca de saúde e educação de qualidade; e no fortalecimento do setor produtivo, e, uma melhor partição de recursos com os municípios.
Proibição
A ponto de ser considerado uma nova liderança no município e região, isso tem incomodado e muito o ex-deputado. Dizem, até, que Neodi teria proibido Ezequiel de dar entrevistas em uma rádio de sua propriedade e depois teria proibido que vereadores entrevistados falassem o nome do deputado Ezequiel. Achando pouco, Neodi, ainda, abriu espaço, na radio, para o deputado Saulo Moreira, que é da região de Ariquemes para atrapalhar Ezequiel em Machadinho.
Dou “um boi” para não entrar numa briga...
Massacrado por Neodi, e, sem espaço, Ezequiel conseguiu colocar um programa na Rádio Comunitária de Machadinho e demitiu de seu gabinete todos os funcionários indicado pelo Neodi.
O próximo passo deverá ser sair do partido; não há mais possibilidade alguma de permanecer na legenda, afinal, agora ele é um deputado que não manda nem no diretório municipal de sua base eleitoral, e, tem mesmo que procurar outro ninho, e sair do curral dos ruminantes.
Dou uma boiada para não sair...
O velho hábito sujo e sorrateiro utilizado por velhos caciques que querem se perpetuar no poder, a cada dia fica mais evidente que precisamos urgente de uma reforma profunda na política e no sistema partidário. Grande parte dos políticos está contaminada pelo vírus da corrupção, e que há, quase sempre, bois na historia: algo ou alguém tentando tirar proveito de alguma situação. Esses bois são nocivos, e podem tentar inviabilizar as ações de alguém bem intencionado.
Infelizmente, na política, certas propriedades físicas fazem com que cifrar informações seja mais fácil que decifrá-las.
Irresponsabilidade
A história se repete; só que, agora, a mando do seu coronel de barranco que, enciumado, armou todo esse cenário de irresponsabilidade, deixando o deputado insatisfeito com o presidente regional e a legenda.
- “O partido já perdeu a deputada estadual Glaucione Rodrigues (Cacoal), que aproveitou a “janela” aberta no início do ano e se picou. Filiou-se ao PMDB, e agora o PSDC deverá perder Ezequiel Júnior, e, ficar sem representatividade na Assembléia Legislativa”.
Relembrando os fatos
Há algum tempo, o deputado Neodi Carlos (PSDC) andava brigado com o presidente regional Edgar do Boi. Neodi estava insatisfeito com o método irresponsável de o presidente administrar o partido.
- “Na época, Neodi afirmou que o PSDC se tornou um partido de aluguel e citou episódio constrangedor acontecido nas cidades de Buritis e Vale do Paraíso e Pimenta Bueno - este último município onde foi contrariada a decisão de Brito de INCRA, uma das grandes lideranças da região e que teve mais de 13 mil votos”.
Essas mudanças, segundo o deputado, aconteceram às vésperas das eleições, num sinal de total desrespeito com seus militantes.
Para o deputado Neodi, na época, o PSDC servia, apenas, para atender os interesses particulares do presidente regional, Edgar do Boi.
- “Ele costuma tomar decisões isoladas sem consultar a base do partido nos municípios, desrespeitando o posicionamento das bases”, disse Neodi.
Frustração
Na época, o parlamentar lembrou que, ao ingressar no PSDC, várias lideranças políticas o seguiram, se filiando ao partido, otimistas com uma nova forma de fazer político.
- “Quando chegaram as eleições, vereadores e lideranças políticas ficaram em situação totalmente constrangedora. O Edgar do Boi se julga dono do partido”, afirmou, na época, Neodi.
Partido de Aluguel
“Isso se deve à forma irresponsável como o presidente Edgar do Boi vem conduzindo o partido, em Rondônia, tirando a sigla dos trilhos da democracia, e da transparência, atendendo simplesmente os seus interesses”. Como já disse o próprio Neodi, “o PSDC se tornou um verdadeiro partido de aluguel”.
Futuro do Boi
Como diz o velho ditado, “jamais confie em animal que tem chifres, certeza que uma hora ele vai te chifrar”.
Ele tem vários motivos para não honrar o que diz, afinal, é um ruminante não tem raciocínio é um inocente. E, o pior é que, ele se acha o maioral do curral - não tem hombridade de expulsar do pasto aqueles que, sempre, o prestigiaram, mas que ele não o valoriza; mas sabemos que no fundo vive mendigando os fiapos de capim que caem da boca de seus colegas ruminantes.
- “Que futuro terá o boi, traidor que chifra pelas costas aqueles que sustentam a fazenda?” Friboi...
- Muita calma nessa hora; é possível combater o mal e mandar os bois pastarem!

*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia/Registro DRT/0001047/RO)