quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quem será a bola da vez?

PEC 37
O jornalista Arnaldo Jabor classificou a PEC 37 como "um dos piores perigos para a democracia Brasileira", que impediria a investigação e a punição de "toda essa epopéia de vagabundagem e roubalheira que infesta o Congresso Nacional". "Se aprovada, o pior pode acontecer, estamos na rota do fracasso histórico” disse Jabor.
Jabor também citou o objetivo de impedir o Ministério Público de responsabilizar agentes do Estado por negligência e incompetência, além de impedir o congelamento dos bens dos malfeitores. "Há uma união nacional de canalhas em torno dessa emenda", enfatizou.

Roubalheira
- "Querem criar o paraíso da roubalheira, os canalhas poderão roubar e proibir investigações, seria o paraíso da roubalheira".
- Na verdade caro colega já vivemos no pais da roubalheira.
 A PEC 37 “reduziria a eficácia do combate ao fenômeno da criminalidade, além de ser contrária ao interesse público e à ordem constitucional vigente”.

Censura
A PEC 37 prevê a alteração da Constituição Federal para assegurar somente às polícias a competência para conduzir investigações criminais. Dessa maneira, o texto afetaria a titularidade da ação penal reservada ao Ministério Público. De acordo com os procuradores do Ministério Público Federal, com a PEC 37, até mesmo jornalistas investigativos e o próprio cidadão ficarão impedidos de levar provas de crimes ao conhecimento do Ministério Público, uma vez que a PEC 37 proíbe o uso judicial de provas colhidas por outras autoridades que não a policial.

OPERAÇÃO DOMINÓ

Quem não se lembra da operação dominó desencadeadas por esses importantes órgãos em Rondônia, para desarticular uma organização criminosa que agia na Assembléia Legislativa de Rondônia que desviava milhões dos cofres publico com envolvimento de agentes dos três poderes e que culminou com a prisão do presidente do Tribunal de Justiça desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e o presidente do poder legislativo estadual José Carlos de Oliveira?

TERMÓPILAS
Em novembro de 2011 a “Operação Termópilas” desarticulou uma quadrilha liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo, e levou à prisão o secretário da Saúde José Batista. Segundo a Polícia Federal o nome da referida operação foi escolhido em alusão a Batalha de Termópilas, ou seja, um confronto travado entre espartanos e persas.

OLIMPO
Em novembro de 2012, a prefeitura de Alvorada do Oeste foi alvo da “Operação Olimpo”, com investigação de 37 suspeitos e decretação de 10 prisões e 23 medidas cautelares.

LUMINUS
Em dezembro de 2012, Foi deflagrada a operação pelo Ministério Público Estadual com apoio do Tribunal de Contas Estadual e das polícias Civil e Militar a operação Luminus", numa alusão à destinação dos recursos, que seriam usados na iluminação das ruas de Porto Velho. Além de Rondônia, os mandados foram cumpridos na Bahia, no Ceará, Espírito Santo, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, no Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, e São Paulo.

8666
Em maio deste ano, em Guajará-Mirim, foi deflagrada a “Operação 8666”, visando os desvios de recursos públicos por meio de fraudes em licitações. Esta operação está relacionada a desmandos dos recursos de reforma do posto de saúde Carlos Chagas e a construção de creche municipal. E foi assim denominada em alusão à lei que normatizou as licitações e os contratos para obras e serviços públicos.

ALVO RO
Em um ano e meio, três operações de combate à corrupção foram deflagradas em Rondônia. A integração entre as instituições de combate à corrupção tem se consolidado, em especial ao crime organizado que vem dominando o poder público. O Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Controladoria Geral da União, Receita Federal, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal e a Polícia Civil trabalharam de forma integrada. O crime se organizou e o estado também está se preparando para enfrentar esta realidade.

NOVA OPERAÇÃO
Há comentários de que “uma nova operação”, semelhante às que já ocorreram estaria para acontecer em Rondônia. Isto vem mexendo com os nervos de algumas autoridades e políticos. Comenta-se que a bola da vez seria o minúsculo município vizinho da capital Candeias do Jamari, isso devido os rolos que vem acontecendo naquela prefeitura. Isso deve deixar os forasteiros de cabelo em pé.

Eu fico imaginando como seria o nome desta operação em Candeias do Jamari: poderia ser “Operação Lamparina” - em alusão ao sinônimo de Candeia ou seria “de bandeja” em referência ao ex-prefeito Lindomar “Garçon”, vamos esperar pra ver.