A Lei da Ficha Limpa, aprovada na semana passada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, apresenta em seu texto dispositivos que podem impedir o cidadão com a ficha suja de continuar na vida pública pelo resto da vida. Dependendo da pena que o político for sentenciado por um órgão colegiado, e dos agravantes constantes no processo, ele poderá não ser candidato a cargo eletivo nunca mais.
Em borá o ministro trapezista Gilmar Mendes seja contra a lei, se obrigou a um exercício teórico incompreensível para o leigo porque _ disse ele – “o cálculo da inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa é incoerente, pois o político poderia passar por um período de 50 anos sem poder se eleger.” – Pobre Gilmar, tentou uma ginástica protetora para seus contratantes, mas de nada serviu.
Eu pergunto, então: “desde quando o Congresso Nacional, que representa a população, está sendo subjugado por tribunais que só representam interesses e particularidades de “quem nomeou os seus integrantes” – no caso ministros escolhidos/NOMEADOS por presidentes da Nação? Não seria assumir poder demais, subtraindo a competência do Poder Legislativo, responsável pela criação das leis?
A idéia parece ser exatamente essa: não apenas eu, mas a sociedade brasileira (o povão) recebeu de
forma positiva o julgamento do STF, que pelo menos desta vez, respeitou valores importantes para a
democracia, protegeu a sociedade, dando preferência aos interesses dela, do que a alguns indivíduos.
Somos obrigados a lembrar que, por exemplo, políticos rondonienses, fregueses contumazes dos tribunais, estão, agora, sujeitos à aplicação da lei, ainda que já tivessem sido barrados pela lei Ficha Limpa, AINDA, continuam driblando a representação popular, enganando o povo, e, tentando dar novos golpes nos membros do Poder Judiciário, já que, com tanto dinheiro roubado, podem contratar advogados ávidos da ganância e da fama.
Vamos batalhar para expulsar da vida pública gente corrupta como os danadinhos “Donadons”, Carlões, Araújos, e outras máquinas de fazer dinheiro, subtraindo os direitos populares e solapando a moral dos eleitores.
- Que não fique, mais uma vez, só no papel!
