segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Espaço Olavo Setubal

Historia do Brasil
Movido pelo sonho de reunir registros artísticos e históricos do Brasil, Olavo Setubal começou, a colecionar obras de arte, documentos, objetos e livros que retratam a produção artística no país desde o descobrimento até o século XX. Hoje o acervo tem mais de 12 mil itens, considerado o maior de uma companhia privada da América Latina. E, em homenagem ao seu fundador, o Itaú Cultural organizou um recorte deste patrimônio. O Espaço Olavo Setubal – Coleção Brasiliana Itaú que reúne 1.300 obras, um acervo simbólico da formação cultural no país em seus cinco séculos.
Com curadoria do historiador da arte Pedro Corrêa do Lago no dia 11 de dezembro (quinta-feira), o Itaú Cultural apresentou para a imprensa o Espaço Olavo Setubal – Coleção Brasiliana Itaú, uma iniciativa da instituição que irá abrigar a exposição permanente de parte do acervo de obras do banco, que reúne cinco séculos da produção artística do país.
Inaugurado
O espaço que também está sendo inaugurado hoje, 13 de dezembro (sábado) ao público, terá obras fundamentais do descobrimento até o final do século XX. São 1300 itens entre pinturas, gravuras, documentos históricos, livros, incluindo trabalhos de inestimável valor histórico e artístico assinados por nomes como Debret, Rugendas, que, a partir de agora, estarão expostas à visitação dos paulistanos e dos turistas que passam pela cidade de São Paulo.
No espaço, também estão as mostras Cidade Gráfica, cujo foco é o design gráfico urbano, Ocupação Giramundo, um mergulho na história e processo de criação do grupo de teatro de bonecos, e Entrevistas, e exposição de fotos de Cláudia Jaguaribe.
Moedas
O Espaço também abriga a coleção de numismática da instituição, a qual traça um amplo panorama das moedas e medalhas do acervo Itaú Cultural dispostas sob a perspectiva da arte aliada à tecnologia. Nesse sentido, a iconografia prevalece em relação a outras possibilidades de leitura que esses pequeninos objetos podem sugerir, desde os primeiros tempos, se destaca a conhecida como O Português, prestigiosa moeda de D. Manuel, que certamente esteve entre as que Cabral levava em seus cofres quando chegou ao Brasil; os raríssimos florins, importantes testemunhos da presença holandesa no Brasil; e os famosos dobrões, de D. João V, as maiores e mais pesadas moedas de ouro já produzidas pelo homem, que evidenciam toda a riqueza e a opulência que o Brasil já viveu.
Medalhas
Medalhas retratando significativas construções, personagens e as belas paisagens do Rio de Janeiro do século XIX, então capital de nosso país, e outras com variados carimbos, como o Carimbo Piratini, sendo produzidas nas mais diversas províncias, ressaltam e enaltecem a força e a pluralidade brasileiras.
Numismática
De um total de 6.919 peças existentes, 420 exemplares dos mais diferentes materiais – como ouro, prata, cobre e até mesmo madeira – foram escolhidos para ser expostos. Entre moedas, medalhas, pesos, ensaios, condecorações e tantos outros objetos ligados ao universo monetário, o visitante irá se deparar com as mais belas e mais raras peças da numismática brasileira. Podemos ate
dizer que no módulo Brasil Império as moedas e as medalhas dão o tom. Entre as inúmeras moedas, medalhas e condecorações de D. João, D. Pedro I e D. Pedro II expostas, chamam a atenção as macutas de cobre, produzidas no Brasil para circular em Angola. As fracionadas balastracas confeccionadas durante a Guerra do Paraguai. A famosa condecoração imperial Ordem da Rosa criada pelo imperador D. Pedro I para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com Dona Amélia. E finalmente a mais importante moeda da coleção e a mais valiosa de toda a numismática brasileira: a Peça da Coroação, proibida de entrar em circulação por D. Pedro I por apresentar erros inaceitáveis para o imperador. Hoje, estão espalhados pelo mundo apenas 16 exemplares dela.
Convidados
Entre os veículos de comunicação convidados para participar da coletiva de abertura do evento estava o jornal Correio de Notícias de Rondônia, representado pelo editor e diretor “Edilson Neves”.

Após o encontro com a imprensa, seguido de visitação guiada, com a participação do diretor do Itaú Cultural Eduardo Saron e dos curadores da Brasiliana, Pedro Corrêa do Lago, e da coleção Numismática, Vagner Porto. Participaram, também, Daniela Thomas e Felipe Tassara, responsáveis pela concepção do espaço expositivo.