Historia do Brasil
Movido
pelo sonho de reunir registros artísticos e históricos do Brasil, Olavo Setubal
começou, a colecionar obras de arte, documentos, objetos e livros que retratam
a produção artística no país desde o descobrimento até o século XX. Hoje o
acervo tem mais de 12 mil itens, considerado o maior de uma companhia privada
da América Latina. E, em homenagem ao seu fundador, o Itaú Cultural organizou
um recorte deste patrimônio. O Espaço Olavo Setubal – Coleção Brasiliana Itaú
que reúne 1.300 obras, um acervo simbólico da formação cultural no país em seus
cinco séculos.
Com
curadoria do historiador da arte Pedro Corrêa do Lago no dia 11 de dezembro
(quinta-feira), o Itaú Cultural apresentou para a imprensa o Espaço Olavo
Setubal – Coleção Brasiliana Itaú, uma iniciativa da instituição que irá
abrigar a exposição permanente de parte do acervo de obras do banco, que reúne
cinco séculos da produção artística do país.
Inaugurado
O
espaço que também está sendo inaugurado hoje, 13 de dezembro (sábado) ao
público, terá obras fundamentais do descobrimento até o final do século XX. São
1300 itens entre pinturas, gravuras, documentos históricos, livros, incluindo
trabalhos de inestimável valor histórico e artístico assinados por nomes como
Debret, Rugendas, que, a partir de agora, estarão expostas à visitação dos
paulistanos e dos turistas que passam pela cidade de São Paulo.
No espaço, também estão as
mostras Cidade Gráfica, cujo foco é o design gráfico urbano, Ocupação
Giramundo, um mergulho na história e processo de criação do grupo de teatro de
bonecos, e Entrevistas, e exposição de fotos de Cláudia Jaguaribe.
Moedas
O
Espaço também abriga a coleção de numismática da instituição, a qual traça um
amplo panorama das moedas e medalhas do acervo Itaú Cultural dispostas sob a
perspectiva da arte aliada à tecnologia. Nesse sentido, a iconografia prevalece
em relação a outras possibilidades de leitura que esses pequeninos objetos
podem sugerir, desde os primeiros tempos, se destaca a conhecida como O
Português, prestigiosa moeda de D. Manuel, que certamente esteve entre as que
Cabral levava em seus cofres quando chegou ao Brasil; os raríssimos florins,
importantes testemunhos da presença holandesa no Brasil; e os famosos dobrões,
de D. João V, as maiores e mais pesadas moedas de ouro já produzidas pelo
homem, que evidenciam toda a riqueza e a opulência que o Brasil já viveu.
Medalhas
Medalhas
retratando significativas construções, personagens e as belas paisagens do Rio
de Janeiro do século XIX, então capital de nosso país, e outras com variados
carimbos, como o Carimbo Piratini, sendo produzidas nas mais diversas
províncias, ressaltam e enaltecem a força e a pluralidade brasileiras.
Numismática
De
um total de 6.919 peças existentes, 420 exemplares dos mais diferentes
materiais – como ouro, prata, cobre e até mesmo madeira – foram escolhidos para
ser expostos. Entre moedas, medalhas, pesos, ensaios, condecorações e tantos
outros objetos ligados ao universo monetário, o visitante irá se deparar com as
mais belas e mais raras peças da numismática brasileira. Podemos ate
dizer
que no módulo Brasil Império as moedas e as medalhas dão o tom. Entre as
inúmeras moedas, medalhas e condecorações de D. João, D. Pedro I e D. Pedro II
expostas, chamam a atenção as macutas de cobre, produzidas no Brasil para
circular em Angola. As fracionadas balastracas confeccionadas durante a Guerra
do Paraguai. A famosa condecoração imperial Ordem da Rosa criada pelo imperador
D. Pedro I para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com
Dona Amélia. E finalmente a mais importante moeda da coleção e a mais valiosa
de toda a numismática brasileira: a Peça da Coroação, proibida de entrar em
circulação por D. Pedro I por apresentar erros inaceitáveis para o imperador.
Hoje, estão espalhados pelo mundo apenas 16 exemplares dela.
Convidados
Entre
os veículos de comunicação convidados para participar da coletiva de abertura
do evento estava o jornal Correio de Notícias de Rondônia, representado pelo
editor e diretor “Edilson Neves”.
Após
o encontro com a imprensa, seguido de visitação guiada, com a participação do
diretor do Itaú Cultural Eduardo Saron e dos curadores da Brasiliana, Pedro
Corrêa do Lago, e da coleção Numismática, Vagner Porto. Participaram, também,
Daniela Thomas e Felipe Tassara, responsáveis pela concepção do espaço
expositivo.