Edilson Neves |
É comprovado que as duras críticas à atual
administração municipal de Porto Velho não são exclusividade do jornal
CORREIO!, Embora alguns personagem da atual administração municipal queiram
imputar, ao jornal CORREIO!, e a este colunista ás duras críticas que o
prefeito Mauro Nazif e sua equipe vêm sofrendo por sua falta de competência.
Mais
uma vez, vou dar a dica: a tentativa de desqualificar este jornal e seu diretor é
um tiro no pé. Isso demonstra despreparo para lidar com assuntos de comunicação
e até desespero por este despreparo estar tão nítido.
Inocência
Caros leitores, estamos há mais de um ano de
um governo que se elegeu às custas da ilusão e da inocência de um povo em busca
de dias melhores, povo esse que agora diz: “a gente era feliz e não sabia”. Com
o “slogan” Porto Velho vai “quarentiá”, esse povo acreditou em Nazif e seu vice
Dalton Di Franco e suas promessas de campanha. Promessas como a construção de 4
mil casas populares, construção de 40 creches, carteira de habilitação
gratuita, melhorias no trânsito, quebra do monopólio no transporte público e na
coleta de lixo, eficiente, valorização dos professores e servidores, construção
de pronto-socorro municipal, conclusão dos viadutos, obras de drenagem, nova
rodoviária, regularização fundiária e muitas outras promessas.
Vereadores
Uma vergonha para nossa cidade, ter uma
bancada de vereadores que não entendem de leis, só defendem mesmo o que é de
interesse próprio. Vereadores sem esclarecimento em leis, alguns não possuem
ensino médio, e nem se posicionar na tribuna sabem, usando um vocabulário de
envergonhar os eleitores que os elegeram. A falta de investimentos no município
desde que a atual administração assumiu a Prefeitura está na boca do povo. “A
insatisfação da população com o descaso na área da saúde, educação, social e
desenvolvimento econômico é geral”. As poucas obras e realizações que
estão na lembrança dos porto-velhenses foram feitas em administrações
anteriores.
Conquistas
Para piorar, a maioria dessas conquistas está
parada, ou desativada. O Restaurante Popular por exemplo, construído ainda na
desastrosa administração petista, foi desativado. Os chamado viadutos, estão
abandonados e sem previsão para recomeçar as obras. Os programas da “minha casa
minha vida estão paralisadas, também sem previsão de reinício”. A cidade está
completamente abandonada.
Esperado
Mas, isto já era esperado; quando Nazif foi
confirmado nas urnas o novo prefeito de Porto Velho, grande parte da população
já esperava por esse desastre administrativo. Porém, desde que assumiu a
administração municipal, Nazif não sinalizou nenhum esforço se quer para limpar
as ruas da cidade.
Inimigo
Alguém pode até pensar que eu tenho alguma
coisa contra o prefeito, ou seja, seu inimigo político. Pelo contrario, ate
gosto dele ....(argh, desculpem,
engasguei) torço para que ele faça uma boa administração e transforme esta
capital numa cidade decente. “Sou só mais
um cidadão como tantos outros porto-velhenses, indignado com esse descaso”.
Reconhecimento
Reconheço que algumas vezes exagerei nas
minhas criticas, é revoltante pegar o carro e sair pala cidade, ir para o
trabalho e se deparar com essa buraqueira, esse lamaçal e essa lixaiada que
toma conta da cidade, devido ao desleixo desse prefeito que foi eleito para
cuidar dela. Claro que a culpa não é só do prefeito, grande parte da população
também tem a sua parcela e não podemos exigir coisas que ele não possa fazer.
Deficiência
Não posso querer que um deficiente físico
tenha a mesma capacidade física de uma
pessoa saudável fisicamente! Não podemos exigir de um débil mental a mesma
lucidez e consciência que uma pessoa completamente lúcida....Todos só dá o que
tem, só faz o que pode e só mostra o que realmente é....
Afinal de contas, o que há de tão “errado” em
criticar? Parece que o meu pecado é me negar a endossar falsos consensos.
Desordem
Não é de hoje que o jornal CORREIO! vem
fazendo duras críticas à atual administração municipal. “Lamentavelmente, o
prefeito Mauro Nazif, está brincando com os porto-velhenses com essa total
desordem administrativa”.
Este
colunista
não se ajoelha no altar do politicamente correto nem recita a cartilha dos
políticos em seus comentários. É dono de suas opiniões. Não é uma legião que
fala em seu lugar. E isso, a muitos parece ser insuportável.
As minhas opiniões, com a clareza com que as
emito (e ninguém precisa gostar delas), são uma das poucas exceções dentro da
regra. E notem: não é que eu seja antigovernista. Sou apenas alguém que não
pede licença a milicianos do politicamente correto.
Absurdo
Os meios de comunicação, não é segredo pra
ninguém, são, no geral, governistas - pouco importa o regime ou o governo. Há
razões para serem assim, mas por enquanto não vou entrar nesse mérito.
Por
favor, não
desmoralizem minha pergunta - é seria!
Que país é este em que vivemos?