Vivemos
momentos de erupção no Brasil, em decorrência dos frequentes escândalos
envolvendo políticos corruptos e empresários gananciosos que vivem surrupiando
os cofres públicos.
Vulcão
Nossa
história se assemelha ao movimento de um vulcão. Há momentos de calmaria e há
momentos de erupções, uma inquietação geral. Quando a marcha da história se
acelera, os minutos valem dias, os dias valem semanas, as semanas valem meses,
os meses valem anos. Fatores objetivos e subjetivos se combinam e conferem teor
explosivo à realidade.
Erupção
Atualmente
existem setores do governo propícios a entrar em erupção. Vale lembrar que, quando
um vulcão entra em atividade acontece o desenvolvimento de várias explosões
lançando na atmosfera grande quantidade de matérias magmáticos expelindo lavas
e emissão de gases, formando fortes nuvens turvas de fumaça ameaçando a
população no entorno.
Lavas
No
governo não é muito diferente, a exemplo da grande explosão que ocorreu na
maior companhia petrolífera do Brasil causando grandes incêndios, expelindo
lavas e forte cheiro de gases na atmosfera política, formando fortes nuvens
turvas de fumaça asfixiando a população, como a inflação que ameaça sair do
controle, passando por um crescimento raquítico e desequilibrado, chegando ao
naufrágio pela incompetência e corrupção de setores essenciais, como o do
petróleo e da construção civil.
Especulação
O
rebaixamento da Petrobrás para grau especulativo é gravíssimo, embora a
presidentA diga que tudo vai muito bem e que nossa maior empresa não sofrerá
explosão alguma.
- Em que planeta mora
essa senhora mandatária?
Corrupção
Inquieta,
a população já está farta de tanta corrupção e dos efeitos da crise que já
batem à nossa porta, com aumentos generalizados e a falta de novos horizontes.
Diante disso, as lideranças governamentais e institucionais revelam estar aquém
da complexidade da atual crise. A presidentA Dilma passa a idéia de um
verdadeiro estelionato eleitoral, desmentindo, dia após dia, o discurso de
campanha.
Demonstra
sua inaptidão para o cargo e uma inabilidade monumental. O ex-presidente Lula,
em gesto de profundo cinismo, convoca um ato em defesa da Petrobrás e, longe do
perfil adequado de um ex-presidente da República, estimula o confronto e a
intolerância, convocando o exército da foice o “MST” a ocupar também as ruas.
Em toda a minha vida, não me recordo de ter visto tanta bandalheira assim. Enquanto
isso o vulcão adormecido não pára de expelir fumaça.
Interesses
Rondônia
não é muito diferente; o atual quadro político que vivemos é muito semelhante
com os principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional, a
corrupção e a violência predominam afrontando a cidadania. Os políticos não
representam o povo e sim interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o
oportunismo político de bandidos.
-
Uma vergonha para o cidadão, o
legislativo sempre vota com o executivo e não com a sociedade.
Reforma
Jurandir
Bengala quer iniciar uma grande reforma no Legislativo. Iniciando pela sede do
parlamento. O valor inicial da reforma é de R$ 2 milhões, ultrapassando a
restauração do antigo prédio da Câmara Municipal, localizado na Rua José
Bonifácio, no centro da cidade orçada em R$1.213.201,49 e executada pelo seu
antecessor, o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Alan Queiroz.
Enquanto
isso, dos bairros ao centro a cidade está abandonada. A coleta de lixo, um dos
serviços tidos como essenciais para o bom funcionamento da cidade, não
funciona, um verdadeiro descaso e abandono.
Abandono
Porto
Velho está totalmente abandonada pela administração municipal. As ruas da
cidade estão destruídas, dificultando até a liberdade de locomoção, ou seja, o
direito de ir e vir, princípio explicito e fundamentado na Constituição
Federal, onde diz que é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, entrar, permanecer ou sair se
assim o desejar.
Jumento
Diante
da situação precária em que vivemos em nossa cidade não adianta nem ir até a
prefeitura reclamar para o prefeito ou ate mesmo para os vereadores, senão estará
sujeito a mandarem o reclamante comprar um jumento para transitar nas ruas da capital.
Por
um lado, vê-se, o abandono do poder público nas suas funções essenciais de
voltar-se ao bem comum e, por outro, o avanço descarado do descaso. Mas não se
pode cometer injustiça: ao menos em um ponto o poder executivo não nos
abandonou. Este ano o prefeito aumentou o IPTU em 6%.
O
fato é que a cidade, esta abandonada, largada à própria sorte, o contribuinte
só existe na hora de pagar a conta, jamais na hora de receber algum benefício.
Só falta agora o prefeito cochilão Mauro Nazif também inventar uma reforma na
sede do executivo municipal, o Palácio Tancredo Neves.
Farra das diárias
Vereador
deixa de participar de audiência publica sobre segurança para viajar às custas
dos contribuintes.
Enquanto
os políticos esbanjam com viagens e ostentação mostrando que eles sabem
“curtir” a vida como ninguém e alheio à miséria e o descaso vivido pela população,
o presidente da Câmara de vereadores de Porto Velho, vereador Jurandir Bengala
(PT), concedeu a ele mesmo 4 diárias e 1/2 (meia) R$ 3.188,16 para viajar a
Belém do Pará a pretexto de participar de um seminário de fortalecimento do
legislativo municipal. Evento que aconteceu nos dias 25/03 a 27/03 do corrente
ano. Se não bastasse, alem do presidente do Legislativo também foram participar
do seminário de fortalecimento do legislativo na cidade histórica os servidores
GIAN DOUGLAS VIANA DE SOUZA - chefe de gabinete e THIAGO DE ASSIS VIEIRA -
motorista da presidência. Os dois receberam diárias no valor de R$ 2.656,80
cada.
Devolução
No
início da atual legislatura, um grupo de vereadores, nem bem assumiram o
mandato, receberam diárias da Câmara para viajar à Paraíba com o mesmo pretexto
de Bengala - participar de um seminário com despesas pagas pelo contribuinte.
Na época, o caso provocou indignação e revolta na opinião pública, o que
obrigou os vereadores a devolver as diárias.
Diversão
Geralmente
esse tipo de evento serve também para que os vereadores se divirtam fazendo
turismo à custa do contribuinte. As empresas que promovem tais seminários
reservam, em sua programação, algumas horas de lazer para que os participantes
possam descontrair.