quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Vai ficar na historia: Ricardo Lewandowski mantem disciplina no Senado

Comportamento
Educação e respeito deveria ser regra geral para aqueles que se encontram investidos em mandato popular; a observância de conduta respeitosa e compatível com o exercício do cargo em suas manifestações, aliás, próprias do exercício da atividade no plenário onde se encontram expondo idéias e defendendo propostas legislativas e pontos de vistas.
É próprio do parlamento o debate acalorado. Mas, é inaceitável a falta de postura, que revela falta de trato com seus pares, comedimento e recato. Não há de se confundir defesa intransigente sobre determinado ponto de vista feito de maneira enérgica e veemente com uma atrapalhada e mal educada conduta, que visa fazer valer pelo grito e pela força idéias e propostas que estão em discussão.
Usualmente, as sessões do Senado ocorrem como se fossem uma feira: onde os senadores caem na dispersão. Enquanto um orador fala, senadores presentes e audiência ao redor batem papo animadamente, trocam cumprimentos, fazem até selfies, entre outros passatempos.
Mas, a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, presidindo a sessão vai ficar na historia. Nunca se ouviu, nem se viu, nem jamais se percebeu, porque nunca existiu. Outrora, um senado tão exemplar com uma sessão tranquila que foi ouvida com aquele tipo de respeito que só se concede no parlamento a pessoas em episódios dramáticos. Nos bastidores de uma sessão histórica onde os parlamentares em plenário fizeram silêncio total para ouvir o discurso de seus pares. Foi um respeito total.
A presença de Lewandowski, o pequeno grupo de defensores fanáticos que aos gritos e de maneira histérica, lideradas por uma senadora do Amazonas, de megafone, ingressou no plenário do Senado para defender o indefensável.
Aconteceu
Passado o período das convenções, em Porto Velho, finalmente os partidos definiram quem são os candidatos a prefeito da capital. Estão confirmados: Leo Moraes (PTB) e o médico Amado Rahal (PP); Mauro Nazif (PSB) e a vereadora Ana Maria Negreiros (PDT); Williames Pimentel (PMDB) e o bispo Severino Ramos (DEM); Ribamar Araújo (PR) e o pastor James Melo (PSL); Hildon Chaves (PSDB) e o pecuarista Edgar do Boi (PSDC); Pimenta de Rondônia (PSOL) e Waldemir Hawi (PSOL) do distrito de Extrema; e Roberto Sobrinho (PT) que ainda não apresentou seu vice.
Atraso
É extremamente triste constatar o quanto decaiu o exercício do mandato popular qualitativamente e intelectualmente. Certamente, assim verificamos porque repentinamente, no último decênio elevadas funções na República foram exercidas por pessoas despreparadas que apregoaram que pouco importava a formação escolar ou diploma para quem quer que fosse exercer um múnus público que exige preparo, conduta ética e moral para responder às aspirações do povo.
Luxo
Neste ano, em Porto Velho, as eleições vão ser bastante elitizadas, com quase todos os candidatos com nível superior. Com Apenas o candidato do PSOL, Pimenta de Rondônia, que possui apenas o ensino médio.
Por diversas razões, o eleitorado nem sempre têm as informações necessárias sobre seus candidatos. Para escolher um bom administrador, é necessário que o eleitor tenha o conhecimento mínimo do perfil dos candidatos. Ao fazer isso, automaticamente constatamos quais as competências que esse ou aquele candidato possui para o eleitor possa votar.
Perfil dos candidatos a Prefeito
PSB
Mauro Nazif (PSB) é médico e atual prefeito da Capital com uma administração considerada um verdadeiro desastre. Por isso é extremamente necessário conhecermos melhor o sujeito que está sendo cogitado como o futuro Prefeito da nossa capital.
PTB
O deputado estadual Leo Moraes, candidato a prefeito pelo (PTB), é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pós em Administração Pública na FGV e Mestrando em Administração Pública pela FGV. Tem contribuído muito pouco para o desenvolvimento do nosso Estado e o nosso município; filho de político, sem nenhuma história, sem nenhum compromisso com a coletividade, nunca lutou ou fez algo de bom para sociedade; saiu das fraldas para ser candidato e conquistar o tão sonhado cargo político.
PMDB
Williames Pimentel é advogado e administrador de empresas. É o nome do PMDB para disputar as eleições municipais deste ano. Nunca participou de cargo eletivo, foi secretário de Saúde do município de Porto Velho do ex-prefeito Roberto Sobrinho e teve uma belíssima atuação na Secretaria de Estado da Saúde no governo Confúcio Moura. É considerado um bom administrador
PR
O deputado estadual Ribamar Araújo - também é médico - deixou o PT para encampar candidatura à Prefeitura de Porto Velho pelo PR. Foi alvo de diversas acusações por parte de membros de sua antiga sigla. Segundo eles, “Enquanto isso lá na Assembléia, fonte de corrupção na época, o parlamentar permanecia de “bico” fechadinho, como se nada tivesse acontecendo, para não se indispor com os seus pares”.
PT
Roberto Sobrinho (PT) é psicólogo, especialista em gestão escolar – mestre em engenharia da produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ex-prefeito da capital teve um mandato turbulento e deixou Porto Velho com a fama de cidade fantasma, onde inúmeras obras foram interrompidas e se transformaram em verdadeiros elefantes brancos, e que seus sucessores não dão a mínima para terminar.
PSDB
Hildon Chaves (PSDB) é advogado e promotor de Justiça. Pela primeira vez disputa um cargo eletivo. Tem como vice o pecuarista Edgar do Boi (PSDC). Boi é presidente regional do PSDC, “não trabalha”. "não se sabe ao certo o que ele faz”. Já foi acusado pelo ex-deputado Neodi Carlos que do seu próprio partido (PSDC), de transformar o partido em um partido de aluguel. Para Neodi, o PSDC servia, apenas, para atender os interesses particulares do presidente regional, Edgar do Boi.
PSOL
Apenas o candidato do PSOL, Pimenta de Rondônia, possui o ensino médio. É mecânico e marinheiro. Por diversas vezes disputou eleições em Porto Velho.
O pior, é que não apresenta propostas consistentes, apenas discursos prontos produzidos pelas agências de publicidade, colados na imagem dos políticos.
É vergonhoso perceber que o cargo público hoje é sinônimo de vida fácil, conseguir benesses, ter influências, muitas mordomias e facilidades, negociatas e enriquecimento que na maioria são ilícitos.
Porto Velho continua órfã de homens de bem na política.

*(Edilson Neves, jornalista, diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia, Registro DRT/0001047/RO)