Uma
comitiva formada por senadores, deputados estaduais e federais, além de
empresários rondonienses e amazonenses realizaram uma expedição rumo a Manaus com
o objetivo de mostrar a viabilidade econômica da BR-319, onde parte dela estava
interditada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Renováveis (IBAMA).
Poderosos
Com
o objetivo de integrar a Amazônia ao resto do Brasil na década de 70 a BR - 319
foi construída pelo governo militar, época em que havia poucas preocupações
ambientais e sem a presença de ONGs e ambientalistas a qual funcionou muito bem
ate o fim dos anos 80 quando foi oficialmente desativada - ou propositalmente
destruída pelos "poderosos" donos das empresas de transporte fluvial que
temiam a perda do lucrativo negócio com a chegada dos caminhões, ficando
totalmente abandonada. E hoje tudo gira em torno da questão ambiental, onde
todos reclamam do IBAMA e dos ambientalistas, que fazem de tudo para emperrar o
projeto de reconstrução.
Grande mentira
Apesar
da oposição de alguns políticos e ambientalistas radicais, quem mora no entorno
da BR-319 querem ver a estrada repavimentada. “Essa conversa de que a reabertura da estrada vai destruir a floresta é
uma grande mentira”. “A estrada já está aberta”. O que tinha de ser
derrubado já foi desmatado. Só precisa agora repavimentar, e isso com certeza
trará a presença do Estado brasileiro para um povo sofrido que vive no meio da
floresta amazônica, sem falar no controle do governo federal fiscalizando e controlando
melhor a floresta Amazônica, na conservação das reservas extrativistas e
controle ocupacional das terras na região e com a reabertura dessa rodovia
poderá ser um bom caminho para o desenvolvimento.
A estrada ajudaria, e,
muito, no desenvolvimento da indústria na região, barateando o consumo daquilo
que se traz de outros estados, sem falar na conservação da floresta promovendo
o ecoturismo na região, dinamizando a economia regional, da agricultura
familiar.
-
É questão de bom senso e vontade política.
Eu pergunto
Será
que o sonho dessa interligação rodoviária Rondônia/Amazonas, que representa a
integração da Amazônia ao território nacional, poderá um dia se tornar
realidade?
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“Quem mora ao longo da rodovia, tem a
esperança que esta estrada no meio da floresta não desapareça do mapa e volte a
funcionar”.
Impacto
É
claro que, a reabertura da rodovia causará algum impacto ambiental. Mas, também
é certo que, do jeito que está não pode continuar, servindo apenas de caminho
para o desmatamento ilegal da floresta, tráfico de drogas, de animais e da
biodiversidade, sem qualquer controle do Estado. É bem pior.
O grande questionamento é:
porque eles não querem a reabertura dessa rodovia?
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O que esta por traz de tudo isso?
Na
verdade, existem algumas organizações estrangeiras formadas por ONGs que mantêm
uma relação de afinidade ideológica estrutural com os grupos “verdistas” que se
opõem a tudo no Brasil, como a construção de usinas hidrelétricas e agora a
reconstrução da BR-319, alegando que os governos irão induzir o desenvolvimento
de atividades madeireiras, conflitos socioambientais e que poderá mudar, para
pior, as condições socioambientais na Amazônia, assim como a pressão pela
ocupação desordenada do solo urbano, com a intensificação dos desmatamentos nas
cidades, já bastante impactadas com a perda crescente de suas florestas; o
agravamento dos problemas de moradia, de saneamento e de saúde, etc. e etc.
O governo parece intimidado
diante das ONGs norte-americanas que boicotam tudo em nome do Código
Florestal.
Por falar nisso, por
que o PT tem tanta dificuldade de defender os “interesses do Brasil?”. Sempre
precisa do aval dos Estados Unidos.
Acontece que, algumas
coisas estão fora do lugar neste país. Estamos vendo, mas, não enxergamos e não
damos conta do que está sendo debatido.
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“Essa conversa mole de que a estrada vai
destruir a floresta é uma grande farsa”.
Cadê o Exército?
O
grande problema é o “IBAMA” - vivemos num País sem comando, grande parte da
Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público
não está presente.
Porque as Forças Armadas (Exército,
Marinha e Aeronáutica), não fazem o monitoramento das florestas e consequentemente
das fronteiras?
As fronteiras do Brasil
deveriam receber mais atenção do Exército Brasileiro realizando patrulhamento
nas estradas, com o objetivo de reprimir crimes e o trafico de drogas na
região. Só assim, através de um Planejamento Estratégico com o apoio da
Marinha, da Aeronáutica, da Receita Federal, das polícias Federal, Rodoviária
Federal, Militar e Civil e equipamentos como sensores, radares e câmeras que
permitiriam a visualização de tudo o que ocorre nas fronteiras em tempo real
facilitando ao Maximo a repressão ao tráfico de drogas e armas, contrabando e
crimes ambientais na região.
Ou será que, já
avermelharam o brasão do exercito? Já não há nas suas fileiras, homens como
Humberto de Alencar Castelo Branco e outros que já se foram. Somente os da
reserva estão indignados com a situação em que vivemos no Brasil.