terça-feira, 17 de novembro de 2015

IBAMA e a BR -319

Uma comitiva formada por senadores, deputados estaduais e federais, além de empresários rondonienses e amazonenses realizaram uma expedição rumo a Manaus com o objetivo de mostrar a viabilidade econômica da BR-319, onde parte dela estava interditada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA).
Poderosos
Com o objetivo de integrar a Amazônia ao resto do Brasil na década de 70 a BR - 319 foi construída pelo governo militar, época em que havia poucas preocupações ambientais e sem a presença de ONGs e ambientalistas a qual funcionou muito bem ate o fim dos anos 80 quando foi oficialmente desativada - ou propositalmente destruída pelos "poderosos" donos das empresas de transporte fluvial que temiam a perda do lucrativo negócio com a chegada dos caminhões, ficando totalmente abandonada. E hoje tudo gira em torno da questão ambiental, onde todos reclamam do IBAMA e dos ambientalistas, que fazem de tudo para emperrar o projeto de reconstrução.
Grande mentira
Apesar da oposição de alguns políticos e ambientalistas radicais, quem mora no entorno da BR-319 querem ver a estrada repavimentada. “Essa conversa de que a reabertura da estrada vai destruir a floresta é uma grande mentira”. “A estrada já está aberta”. O que tinha de ser derrubado já foi desmatado. Só precisa agora repavimentar, e isso com certeza trará a presença do Estado brasileiro para um povo sofrido que vive no meio da floresta amazônica, sem falar no controle do governo federal fiscalizando e controlando melhor a floresta Amazônica, na conservação das reservas extrativistas e controle ocupacional das terras na região e com a reabertura dessa rodovia poderá ser um bom caminho para o desenvolvimento.
A estrada ajudaria, e, muito, no desenvolvimento da indústria na região, barateando o consumo daquilo que se traz de outros estados, sem falar na conservação da floresta promovendo o ecoturismo na região, dinamizando a economia regional, da agricultura familiar.
- É questão de bom senso e vontade política.    
Eu pergunto
Será que o sonho dessa interligação rodoviária Rondônia/Amazonas, que representa a integração da Amazônia ao território nacional, poderá um dia se tornar realidade?
- “Quem mora ao longo da rodovia, tem a esperança que esta estrada no meio da floresta não desapareça do mapa e volte a funcionar”.
Impacto
É claro que, a reabertura da rodovia causará algum impacto ambiental. Mas, também é certo que, do jeito que está não pode continuar, servindo apenas de caminho para o desmatamento ilegal da floresta, tráfico de drogas, de animais e da biodiversidade, sem qualquer controle do Estado. É bem pior.
O grande questionamento é: porque eles não querem a reabertura dessa rodovia?
- O que esta por traz de tudo isso?
Na verdade, existem algumas organizações estrangeiras formadas por ONGs que mantêm uma relação de afinidade ideológica estrutural com os grupos “verdistas” que se opõem a tudo no Brasil, como a construção de usinas hidrelétricas e agora a reconstrução da BR-319, alegando que os governos irão induzir o desenvolvimento de atividades madeireiras, conflitos socioambientais e que poderá mudar, para pior, as condições socioambientais na Amazônia, assim como a pressão pela ocupação desordenada do solo urbano, com a intensificação dos desmatamentos nas cidades, já bastante impactadas com a perda crescente de suas florestas; o agravamento dos problemas de moradia, de saneamento e de saúde, etc. e etc.
O governo parece intimidado diante das ONGs norte-americanas que boicotam tudo em nome do Código Florestal. 
Por falar nisso, por que o PT tem tanta dificuldade de defender os “interesses do Brasil?”. Sempre precisa do aval dos Estados Unidos.
Acontece que, algumas coisas estão fora do lugar neste país. Estamos vendo, mas, não enxergamos e não damos conta do que está sendo debatido.
- “Essa conversa mole de que a estrada vai destruir a floresta é uma grande farsa”.
Cadê o Exército?
O grande problema é o “IBAMA” - vivemos num País sem comando, grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente.
Porque as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), não fazem o monitoramento das florestas e consequentemente das fronteiras?
As fronteiras do Brasil deveriam receber mais atenção do Exército Brasileiro realizando patrulhamento nas estradas, com o objetivo de reprimir crimes e o trafico de drogas na região. Só assim, através de um Planejamento Estratégico com o apoio da Marinha, da Aeronáutica, da Receita Federal, das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil e equipamentos como sensores, radares e câmeras que permitiriam a visualização de tudo o que ocorre nas fronteiras em tempo real facilitando ao Maximo a repressão ao tráfico de drogas e armas, contrabando e crimes ambientais na região.

Ou será que, já avermelharam o brasão do exercito? Já não há nas suas fileiras, homens como Humberto de Alencar Castelo Branco e outros que já se foram. Somente os da reserva estão indignados com a situação em que vivemos no Brasil.