O entendimento das relações entre jornalistas
e parlamentares e das consequências desse relacionamento na produção de
informações sobre o Parlamento e no funcionamento dos veículos legislativos da
Câmara dos Deputados é o objeto desta reflexão.
Chiadeira
Geral
Recentemente fui bastante criticado por
alguns deputados na Assembleia Legislativa de Rondônia por fazer comentário
sobre a postura dos parlamentares com relação à representatividade, onde
afirmei que: “Os políticos não
representam o povo e sim interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o
oportunismo político de bandidos. - Uma vergonha para a cidadania brasileira, o
Legislativo sempre vota com o Executivo e não com a sociedade”.
Os
nobres deputados
têm razão, em meio à polêmica de mala preta e mala branca, “nem
todos os políticos são corruptos e nem todos os políticos representam
interesses de grupos políticos e nem todos são oportunistas”, e deve-se
saber diferenciar o joio do trigo, pois dessa forma se consolida a democracia e
a representatividade popular.
Portanto humildemente, se fui mal
interpretado, em nenhum momento tive a intenção de ofender os nobres
parlamentares. “Se, por ventura, eu fui
mal interpretado e houve algum determinado tipo de ofensa, eu tenho a
hombridade e a humildade para pedir desculpas. E o meu respeito ao parlamento
como um todo”.
Locupletação
Infelizmente, muitos parlamentares parecem
usar o cargo público apenas para promoção pessoal: “Pelo que se vê a locupletação é ampla, geral e irrestrita”.
Lamentavelmente a verdade é essa: O povo tem o governo (políticos) que merece.
Não ter hospitais, segurança, educação, transporte… ter corrupção, roubo etc. é
o que lhes cabe por merecimento, por ser participe (ficar calado) diante dessa
podridão.
Nós,
simples mortais,
não temos como acabar com a farra dos malfeitores dentro dos Poderes da
República, já que somos obrigados a votar em alguém e esse alguém é sempre o
mesmo e de família de políticos profissionais que indicam parentes, amigos,
vizinhos, correligionários e ate pessoas religiosas em geral para ocupar cargos
de confiança (deles) que os beneficiem e até mesmo a mais alta corte da justiça
é constituída por indicação política. Quem dera se os nossos políticos fossem
como os da Suécia...!
Por falar em Suécia, você sabe quais as
diferenças entre os políticos Suecos e os políticos Brasileiros?
Sem corrupção nem mordomias. Os políticos
suecos são eleitos para servir, isso mesmo, por incrível que pareça, existe um
país onde os políticos ganham pouco, andam de ônibus, cozinham sua própria
comida, lavam e passam suas roupas e são tratados por “você”. É esta a
realidade de políticos que não são tratados por “Excelências” e que não
aumentam os próprios “salários” e acreditem, eles não entram na vida pública
para enriquecer ou tirar vantagens e sim o poder de influenciar os rumos de uma
sociedade e as decisões que beneficiem o interesse da coletividade. Tudo isso
baseado em três pilares democráticos: educação, transparência e igualdade
social, que são coisas capazes de provocar vergonha e revolta em qualquer
leitor e eleitor brasileiro.
Venda
nos olhos
É fato que muito se critica as atitudes dos
políticos, assim como os seus atos. Porém, devemos fazer uma séria reflexão
sobre as nossas ações, as nossas escolhas. Se determinada pessoa ocupa
determinado mandato político, assim é pela nossa escolha. O Brasil precisa de
bons políticos, pessoas comprometidas com a saúde, educação, mobilidade,
qualidade de vida. Precisamos de atenção, de respeito, de honestidade. Queremos
um país onde os direitos dos cidadãos sejam respeitados e cumpridos com todo o
rigor e, claro, um país cuja justiça seja regida pelo olhar firme de quem a
executa sem nenhuma venda nos olhos.
Marca
da paralisia
Até os simpatizantes do governador Confúcio
Moura (PMDB) tem dificuldade para citar alguma realização do governo nesse
segundo mandato. Além de viajar, o que mais o governo tem feito desde o início
de janeiro? O Espaço Alternativo continua sendo um sonho. Visto de fora, o
governo não saiu do lugar. Engessado pela crise financeira herdada, dele mesmo,
não tem obras para exibir e não mostra qual é a estratégia para fazer a
travessia em meio à turbulência que poderia custar seu afastamento do cargo.
Nada a
declarar
Estamos vivendo no país, momentos de
decadência e desmoralização. É inacreditável o que está acontecendo no Brasil
governado por um ser humano que tem forma e aparência de mulher mais
aparentemente não é uma mulher. Talvez isso explique porque esse governo da
estrela vermelha mente tanto. Mente descaradamente de forma inacreditável que
chega ofender a inteligência dos brasileiros. Moralmente esse governo não tem
mais nada a dizer. Melhor mesmo seria se ficasse de boca fechada. O único
pronunciamento que ela poderia fazer no momento seria “nada a declarar”.
Óleo de
peroba
Esse governo é tão descarado que em dezembro
de 2014 teve que aprovar a vergonhosa Lei do Calote, para criar o tal do
superávit negativo. Só para que ela não fosse punida por crime de
responsabilidade, gastando muito mais do que devia. Ou seja, ela quebrou o país
e agora está levando o Brasil a uma taxa de inflação de mais de 8%, se
destacando no ranck mundial na sexta mais alta do mundo justamento num momento
em que os países ricos e até mesmo emergentes sofrem com o problema oposto: a deflação.
Acho que em breve teremos racionamento de
óleo de peroba...
- Brasil,
ó pátria amada, Idolatrada, nos Salve! Salve!
Só na
Bença
O deputado Estadual Só na Bença (PMDB) foi
socorrido no plenário da Assembleia Legislativa, após passar mal. O incidente
ocorreu durante a sessão ordinária que votou a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) 002/2015, assegurando que os delegados da Polícia Civil
sejam equiparados à carreira jurídica.
Com as galerias lotadas por delegados e
policiais civis, Só na Bença começou a se sentir mal e teve de ser acudido
pelos colegas no plenário da casa, mas, alguns minutos depois ele retornou e
está bem.
Aparentemente Só na Bença ficou
nervoso quando a situação entre delegados e agentes de Polícia Civil ficou
tensa na Assembleia Legislativa, por conta da aprovação da Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que possibilitou aos delegados o ingresso na carreira
jurídica. Os agentes tentaram de todas as formas impedir que a matéria fosse
aprovada, alegando que a categoria é uma só e que tinha gente que estava sendo
prejudicada.
Talvez tenha sido por conta disso que Só na
Bença tenha passado mal ou quem sabe, se trate de sensibilidade à pressão atmosférica.
Ou seja, Só na Bença sofra de
Agorafobia, medo de estar em espaços fechado ou no meio de uma multidão.