sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

No Congresso Nacional, cidadãos suspeitos abusam da paciência de um povo tolerante com políticos bandidos



Com um terço de seus parlamentares acusados criminalmente, o Congresso de Renan e Henrique dá sinais de preferir a imundície ao asseio das normas impostas pela moralidade pública

­­Sintomático que o presidente do Senado, José Sarney, tenha proibido a manifestação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), convocada por várias entidades e apoiada pelo Congresso em Foco. Os manifestantes pretendiam fazer ontem a lavagem simbólica da rampa do Senado para expressar a indignação que levou, até o momento em que é publicado este texto, mais de 250 mil brasileiros a subscrever o abaixo-assinado contra a volta de Renan à presidência do Senado. O problema é que limpeza é algo que não combina muito com o Congresso. Nas últimas duas décadas, ele proporcionou seguidas demonstrações de afronta aos cidadãos que custeiam suas bilionárias despesas (perto de R$ 8 bilhões no ano passado): escândalo do orçamento em 1993, compra de votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997, violação do painel em 2001, mensalão em 2005, sanguessugas em 2006, farra das passagens e atos secretos em 2009... a lista é infindável. Mas sempre pode ser enriquecida, aumentando o tamanho dos golpes contra a cidadania, prova agora o processo em curso de eleição das Mesas do Senado e da Câmara. Estamos diante de uma daquelas tristes situações que nos levam a constatar que, em se tratando do Congresso brasileiro, sempre é possível piorar.
Exemplar é o caso de Renan
Na iminência de receber a maioria folgada de votos dos seus pares, foi até agora incapaz de esclarecer as denúncias que, seis anos atrás, o obrigaram a renunciar à presidência do Senado para preservar o mandato de senador.
Reconduzir Renan ao posto, antes de eliminar todas as dúvidas quanto à sua conduta, põe sob suspeita todo o Legislativo. Um poder que já apresenta um gigantesco passivo no que se refere ao “controle interno” dos seus integrantes e das suas ações. E daí? O Congresso, que tem um terço de seus parlamentares às voltas com acusações criminais, continua a dar sinais de preferir a imundície dos chiqueiros ao asseio das normas impostas por aquilo que, algo pomposamente, poderíamos chamar de moralidade pública.
Com menos pompa, poderíamos dizer que se espera
atenção a pelo menos duas normas básicas:
1 - não roubar o dinheiro dos contribuintes; e,
2 - investigar ou colaborar com a investigação de crimes contra a administração pública, sobretudo quando os acusados forem deputados e senadores.
Oposta é a regra que prevalece no Congresso
­­Ali, cidadãos sob suspeita gozam de proteção oficial, tapinhas solidários nas costas, carro e despesas pagas pelo erário, e abusam da paciência de um povo que demonstra excessiva complacência em relação a políticos bandidos. Desfilam pelos corredores do Legislativo desde políticos condenados a prisão até a espantosa figura de Paulo Maluf, alvo de um mandado da Interpol que lhe impede de pisar em qualquer outro país do mundo, sem ir imediatamente para a cadeia, mas que pode, legalmente, ser deputado no Brasil. A precária mobilização popular, muito aquém do tamanho dos desaforos que o Parlamento tem metido pela goela abaixo da sociedade, contribui para o escárnio não ter fim. Apoiado por todos os grandes partidos, inclusive da oposição, é dado como favorito na disputa da presidência da Câmara outro político sob fortes suspeitas, o atual líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN).
Questionados sobre possíveis desvios de conduta,
ele e Renan reagem de modo semelhante
Ignoram a denúncia, ao mesmo tempo em que instruem adversários a atribuir os graves questionamentos que lhes são feitos a meros preconceitos contra nordestinos. Esta, aliás, é uma das imbecilidades preferidas da meia dúzia de militantes pró-Renan que nos últimos dias tenta infestar este Congresso em Foco com centenas de comentários, invariavelmente usando nomes falsos e termos ofensivos.
Como não há limites para o abismo moral, o PMDB, outrora valente combatente da ditadura e hoje confortável abrigo para novos e velhos suspeitos, prepara-se para eleger como líder outro parlamentar sob investigação, Eduardo Cunha (RJ). Também deve explicações à Justiça seu rival na disputa, Sandro Mabel (GO).
Em comum a Renan, Henrique, Eduardo Cunha e Mabel, a facilidade com que se aliam aos governos de plantão, sempre multiplicando os instrumentos a serviço de um tipo de política que, definitivamente, não cheira bem.
O Congresso em Foco sente-se no dever de manifestar perplexidade diante de tudo isso e se colocar à disposição dos brasileiros que pretendem ver um Congresso radicalmente diferente. Afinal, fazemos jornalismo na esperança de contribuir para as coisas mudarem para melhor – não para pior.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Recesso parlamentar, e férias escolares, empresariais, e trabalhistas são para pensar


Recesso parlamentar é o período em que os parlamentos não funcionam, no Brasil, um equivalente para os integrantes do Poder Legislativo às férias a que têm direito os trabalhadores de um modo geral. Até o Escândalo do Mensalão, os parlamentares federais tinham direito a 90 dias de férias e a salário em dobro, caso houvesse uma convocação extraordinária; foi então aprovada, por pressão da opinião pública, uma emenda constitucional, que reduziu os períodos de recesso para no máximo de 55 dias ao ano, divididos em dois períodos - como no calendário escolar. Em âmbito federal, a Constituição prevê dois períodos de suspensão dos trabalhos legislativos: de 23 de dezembro a 1º de fevereiro e de 17 a 31 de julho. Esta limitação constitucional obriga o teto máximo de 55 dias aos parlamentos federais (Câmara dos Deputados e Senado), Assembléias estaduais e as Câmaras de vereadores.
Paralelamente o ano letivo ou ano acadêmico se refere ao período do ano no qual são desenvolvidas as atividades escolares. No Brasil, o ano letivo da educação básica tem a duração de 200 dias, distribuídos nos meses de fevereiro a dezembro, com férias escolares em julho e janeiro. E, o ano letivo do ensino fundamental e ensino médio é geralmente subdividido em quatro bimestres letivos. No Ensino Superior, o ano acadêmico é organizado em base semestral.
Mas, para refletir...
Como diz o administrador de empresas Stephen Kanitz, "Férias são uma conquista sociologicamente estranha, porque criam e perpetuam a idéia de que no
Brasil se ganha sem ter de trabalhar".
Nem todos os países dão férias de um mês inteiro, como acontece no Brasil. Na China, trabalha-se todo dia, sábados e domingos inclusive, com apenas duas semanas de férias por ano, e olhe lá. Férias são consideradas no Brasil uma conquista social. Uma conquista sociologicamente estranha, porque cria e perpetua a idéia de que no Brasil se ganha sem ter de trabalhar. Perpetua a visão romântica de que alguém lhe pagará para ficar em casa fazendo nada. Nossos economistas, pelo menos aqueles que assessoram nossos políticos na feitura das leis econômicas, ainda não perceberam que o salário é a remuneração do trabalho. Empresas pagam férias com a venda dos produtos fabricados pelos funcionários nos onze meses anteriores. Para nós, administradores, não faz o menor sentido empresários ficarem "devendo" férias a seus funcionários. O economicamente correto seria pagar pelo valor produzido a cada mês que passa.
“Ou seja, o lógico seria aumentar em 8% os salários imediatamente, nada de ficar devendo "férias" a pagar onze meses depois. Trabalhou, ganhou. Quem quiser tirar um mês de férias que o faça, sem ganhar nada em troca. Férias continuariam sendo um direito, o direito de você decidir ficar em casa fazendo nada, ou não.
30% do ano sem trabalhar – um luxo
Empresários, agricultores e executivos raramente tiram um mês de férias, às vezes nem sábados ou domingos. Obstetras e pediatras nem podem pensar em tirar férias, muito menos sábados e domingos. Nossos antepassados não tiravam férias, nem sabiam o que eram sábados ou domingos, tinham de caçar um leão todo dia.
Somando sábados, domingos e feriados, temos 110 dias sem trabalhar por ano, o que representa 30% do ano. É praticamente um dia de feriado para cada dois dias de trabalho. Se incluirmos o mês de férias, chegaremos a praticamente 40% do ano sem trabalhar. Para um país que ainda não consegue produzir o mínimo necessário, ficar 40% do ano parado é um luxo que nem toda família brasileira pode justificar.
Quem paga
Não podemos esquecer que o governo taxa praticamente 50% do que produzimos, especialmente dos mais pobres, o que significa que, dos 250 dias que de fato trabalhamos, só sobram 125 dias para sustentar a família. Um pai com quatro filhos e esposa tem de sustentar cada um pelos 365 dias do ano com somente vinte dias de trabalho. Não há pai de família que agüente! Significa viver 100% do ano com somente 6% de sua renda.
A maioria dos funcionários em férias acaba, por falta de dinheiro, fazendo bicos, trabalhando como pintor, diarista e fazendo biscates por aí. Para os que precisam de dinheiro, teria sido melhor ficar trabalhando na própria empresa, onde são muito mais produtivos com a máquina, o capital e a organização reinante.
Conquista social?
Existe um lado ainda mais nefasto dessa "conquista social": férias obrigatórias forçaram nossos empresários a criar sistemas administrativos em que cada funcionário é substituído um mês por ano. Nossas empresas foram literalmente obrigadas a criar uma "força reserva de trabalho".
O que significa que, na hora de pedir um aumento, a companhia já tem alguém treinado para substituir você, e fica difícil negociar um salário melhor nessa situação. Por isso, nenhum empregador treme nas bases quando você pede aumento, ele já tem um substituto treinado.
- "Na próxima vez em que você tirar férias, lembre-se de que seu assistente está se esforçando ao máximo para ficar com seu emprego, para sempre", aconselha o bem sucedido pensador empresário Stephen Kanitz.

Férias, eu? Nem pensar.

terça-feira, 12 de junho de 2012

TRANSITO - Somos mal-educados e incompetentes; e o nosso trânsito é prova disto


Edilson Neves

Se estamos a pé, corremos o risco permanente de sermos atropelados atravessando a rua, mesmo tendo a preferência, ou na calçada, porque o meio-fio não é capaz de segurar um automóvel desgovernado.

Em situações nas quais qualquer cidadão minimamente educado pisaria no freio, nós buzinamos. Buzinamos para xingar, reclamar, desabafar, dar bronca nos outros motoristas... Mas não saímos pela rua gritando com os outros se notamos que fizeram algo errado. Afinal, seria coisa de gente mal educada, onde já se viu fazer escândalo por aí?
A falta de educação de um cidadão pode ser observada pelo seu comportamento.
- E como falta educação ao cidadão motorista de nossa cidade! Se pararmos um pouco para observar o trânsito em Porto Velho, capital rondoniense, veremos que são pouquíssimos aqueles que respeitam as leis de trânsito.

Num dia destes, eu estava parado num estacionamento de supermercado aguardando uma vaga de um cliente que estava saindo, e, de repente entrou um motorista mal educado e estacionou na vaga que eu estava aguardando. Buzinei, buzinei, mas não teve jeito.
Num outro dia estacionei em frente ao Mercado Central, e ao meu lado estava um motorista aguardando uma vaga que estava sendo desocupada; de repente encosta um carrão e simplesmente toma a frente e estaciona na vaga do motorista que estava esperando. Eu fiquei indignado, vendo aquela cena, e tentando ver a cara do/a motorista, mas, não dava pra enxergar porque o vidro era escuro (fumê). Mesmo assim, fiquei esperando que ele descesse do carrão. O motorista enganado, indignado buzinou, buzinou e nesse caso ele teve sorte porque o motorista mal-educado retirou o carro e estacionou em outra vaga.

O mais curioso ainda estava por vir. De longe, eu fiquei olhando pra ver quem era aquela pessoa tão mal educada, até que, enfim, ela desceu do carrão, quando eu vi fiquei mais impressionado ainda. Era uma desembargadora do Tribunal de Justiça. Pensei “estamos perdidos”.

O desrespeito aos pedestres é algo gritante em nosso município.
Parar na faixa de pedestres, aqui, é um risco muito grande para o motorista que respeita o trânsito, e, mais, ainda, para os pedestres. 

Afinal, de quem é a culpa por tais atitudes?
A meu ver, os primeiros culpados são os centros de formação de condutores (auto-escolas) que, em sua totalidade não têm profissionais qualificados para ensinar corretamente àqueles que querem tirar sua carteira; em segundo, vem o DETRAN, que libera habilitações sem maiores critérios, colocando nas ruas motoristas e pilotos sem o mínimo de preparo; e, em terceiro lugar, os guardas municipais de trânsito que, aqui, em nossa cidade só servem, mesmo, para aplicar multa. Não devemos, nem mesmo, chamá-los de guardas de trânsito, e, sim, de fiscais de multas, porque esses devem receber seus “proventos” por multas aplicadas - é uma loucura!  Aplicar multas virou uma nova fonte de renda da administração municipal.

Vemos coisas absurdas no trânsito da nossa capital: motoristas e motociclistas imprudentes temos aos montes. E, particularmente, os moto-taxistas. Isso, a cada dia, tem se tornado mais perigoso, tanto para eles mesmos, quanto para os condutores e pedestres. Ultrapassar pela direita, por exemplo, é muito comum se ver.  Não sou contra os moto-taxistas, porém a falta de responsabilidade da maioria desta classe está ficando insuportável - os acidentes são diários e muitas vezes com vítimas fatais.
Multar simplesmente não resolve o problema. Deveriam ser criadas leis mais duras, que punissem os infratores de modo exemplar, pois quem dirige com irresponsabilidade não pode simplesmente sair por ai dentro de um carro ou em cima de uma moto pondo em risco a sua vida e a vida de outras pessoas.

- Mas, enquanto houver impunidade, e desobediência daqueles que deveriam servir de exemplo, a população vai continuar penando.

- "Esses problemas que enfrentamos no trânsito são culturais, infelizmente, Isso só vai mudar com muita educação e conscientização".

sexta-feira, 16 de março de 2012

Ainda tenho esperança

Que país é este?

Todos os dias somos informados de mais um escândalo, mal conseguimos esquecer um, somos imediatamente massacrados por outro. Apesar de tudo tem seu lado bom, acaba-se de vez com a aura de que esses senhores que deveriam estar dando exemplo, são os primeiros a evidenciar que é farinha igual, embora de outro saco.

Pobre Brasil!
Pobre povo brasileiro que é obrigado a votar, eleger pessoas que uma vez empossados passam a dilapidar o patrimônio publico, enchem seus bolsos e empregam seus familiares.

Em quem podemos acreditar?
Quem será essa pessoa que vai nos liderar para como tantos outros povos mandarmos para casa esses senhores cujo interesse era, é e será cuidar exclusivamente de sua matilha?

Acorda, Brasil!
Acordai, brasileiros de todos os recantos! Vamos fazer nosso próprio destino, como dizia o compositor Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Não temos mais o que esperar; é mais do que necessário dar uma demonstração de que a banda honesta não admite mais que a banda podre continue roubando, enganando, tripudiando e enterrando cada dia mais, esperanças e sonhos de cada brasileiro ter uma vida melhor e termos um pais respeitado.

Nós, os brasileiros do bem,
precisamos mostrar nossa força. 
Só vejo um jeito de fazermos isso: mobilização já, sem partidos políticos e sem políticos, afinal são todos senhores de nosso destino, então vamos fazer nossa parte, acordar nossos vizinhos e juntos lutar a favor de um Brasil justo para todos e onde as elites também irão para a cadeia pagar por seus crimes como todos os simples mortais.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Democracia virtual

A pressão popular que corre através das mídias sociais tipo Facebook, MSN, e Orkut,
estão começando a funcionar, com altíssimo percentual de aproveitamento. Algumas
decisões de âmbito nacional estão sendo ouvidas para atender a esta pressão. Ministros do STF já estão de olho nesta nova maneira de cobrança da sociedade, e, também estão considerando o apelo popular na hora de decidir. Como exemplo, o julgamento do famoso Mensalão, que já fez aniversário de cinco anos nos escaninhos do STF. Depois que as mídias sociais passaram a cobrar o julgamento mais rápido, para evitar a possível prescrição e, por fim, para fazer a verdadeira justiça. O ministro Ricardo Lewandowski, que alguns achavam que deixou o tempo passar demais, já faz força para que o julgamento seja feito ainda no primeiro semestre deste ano. Vale lembrar que Marcos Valério foi condenado em primeira instância a nove anos de reclusão. Mas, se defende em liberdade. (O problema é que nossa Lei permite...)

Contudo, com a recente decisão do STF quanto à aplicação da Lei da ficha Limpa,
muitos dos políticos que fazem parte do processo do Mensalão no STF já não poderão
disputar as eleições deste ano. Vale lembrar que a própria Lei da Ficha Limpa foi uma Lei efetivamente emanada do povo e que se mobilizou e reuniu mais de um milhão e meio de assinaturas, forçando o Congresso a votá-la. Sob intensa pressão popular e da imprensa, os políticos (muitos deputados fingindo satisfação e outros não escondendo o desgosto de votar uma lei “contra” eles mesmos) acabaram forçados a aprovar a Ficha Limpa. Logo os espertalhões levantaram dúvidas quanto ao verdadeiro tempo de início da sua aplicação. Muitos políticos queriam mamar mais uma candidatura, mesmo condenados. O STF acabou por liquidar as falsas pretensões destes espertos e sentenciou que a Ficha Limpa deve valer a partir desta próxima eleição.

Parabéns para o STF e parabéns para o povo. E o povo agradece. Agora, o STF está na mira das mídias sociais para julgar o Mensalão. Deveria ser muito mais rápido, pois é um processo de grande repercussão moral para os honestos brasileiros, que não agüentam mais tantos desmandos do Congresso.

Quer levar para o lado político? Ótimo! Foi invenção do PT? Ora, este pode ter sido o maior erro do governo Lula para garantir ampla margem de vantagens provenientes das votações do Congresso. Foi um passo errado, criminoso, e que mostrou a verdadeira face do Congresso, com muitos e muitos políticos envolvidos em venda de votos. Este tipo de político já dá partida nas suas pretensões eleitoreiras comprando eleitores. Por que eles não se venderiam para votar nesta ou naquela Lei de conveniência do Governo? Um crime. Mídias sociais são somente a ponta do iceberg. Basta lembrar a onda “democrática” no Oriente Médio, toda mobilização partiu do Facebook. Agora, estamos mobilizados e com uma arma virtual disponível.
 - Vamos à luta!