segunda-feira, 25 de julho de 2011

Assiduidade, zero. Ética, zero. Empenho e dedicação, zero.

De há muito a opinião pública está convencida que a inuitilidade senatorial extirpada da forma republicana do governo brasileiro não faria falta, sequer impediria o  aperfeiçoamento da nossa democracia. Pelo contrário, na medida em que a economia do nosso suado dinheirinho poderia ser melhor aplicada em benefício do povo, a nação estaria livre de estupradores da nossa economia.

O nosso Senado anda se mostrando tão inútil e desnecessário que, nesta semana, quando entrou em recesso nenhum senador estava presente na sessão especial de encerramento do semestre. Para tapar o sol com a peneira, como se diz no jargão popular, uma funcionária da Casa (casa?!) entrou na sala, abriu o livro de presenças e, ao perceber (!) que NINGUÉM (nenhumzinho senador, mesmo!) estava presente, esperou por 30 minutos, encerrou o período de sessões, como se ela (oh, pobre coitada!) fosse o presidente com poder para tal.

O percurso de um homem para a vida pública tem duas vertentes, que servem como estrutura para suas metas na vida política: uma é a visão de como alcançar; a outra é a missão política de como se corromper. O país, nos seus últimos anos, está atravessando uma crise extremamente ordinária para a vida política e social, um holocausto político. De um lado, os nazistas senadores que massacram seu povo; do outro, os judeus, que são representados pelo povo brasileiro, numa via sacra da miséria dos maquiavélicos na fronteira da corrupção. É um vai e vem de tragédia que não tem mais fim; é necessário que seja feito um filme de todas essas tragédias para que a sociedade possa avaliar seus candidatos nas próximas eleições para o Senado & Cia..
O Senado da República é um parlamento, de onde esperamos toda a seriedade, e o alinhamento dos paradigmas das leis que executam para o "bem estar social" do país. É preciso que zelem por esse patrimônio. Isto é uma vergonha perante seu povo e as organizações internacionais que assistem a esse espetáculo.

Se não bastassem os processos a que respondem na Justiça, alguns senadores indicados para o Conselho de Ética já foram alvo de mais de um processo no próprio Conselho de Ética.
Dos 15 titulares indicados pelos partidos para compor o órgão de caráter disciplinar, encarregado de zelar pela observância dos preceitos de ética e decoro, pelo menos oito respondem a processos ou inquéritos no Supremo Tribunal Federal. E outros tantos já se envolveram em polêmicas.  Diga-se de passagem: entre estes estão os representantes rondonianos.

Por essas e outras razões é que começa na camada popular um movimento de reforma política e administrativa para o Brasil, onde a figura de senador não aparecerá no seu organograma. Será que vai fazer falta? 

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