Mulher
sapiens
Com a mão na maçaneta da porta dos fundos da
história e na tentativa de sensibilizar senadores indecisos e tentar barrar seu
impeachment no Congresso, a presidente afastada, Dilma Rousseff, enviou uma
carta aberta aos senadores intitulada "Mensagem ao Senado e ao povo
brasileiro". Trata-se de mais um factóide. Mais um para a coleção de
manobras da “mulher sapiens”.
- Não
seduz nem o PT, a quem coube fulminá-la no nascedouro sem qualquer cerimônia.
Último
ato
Sem o menor impacto sobre os senadores, que vão
decidir se a presidente afastada mantém ou perde o cargo, Dilma-vez, a
presidente afastada decidiu comparecer ao juízo final do processo de
impeachment no Senado para tentar evitar seu afastamento definitivo do cargo.
Sem
sucesso
No pobre documento, Dilma faz um apelo para
que os senadores não a condenem e defende a realização de um plebiscito sobre
novas eleições e uma reforma política. Dilma-vez por todas, esse tempo já
passou.
-
Dilma, você não tem mais condições de sugerir nada, pedir nada, deixar nada.
Tudo isso poderia ter sido feito no seu governo e você não o fez e agora vem
com uma proposta de diálogo completamente “desconectada da realidade
brasileira”.
Juízo
final
O que o Congresso Nacional devera fazer - e
fará - é dar seqüência ao processo e puní-la exemplarmente pelos crimes de
responsabilidade que foram praticados. Conseqüentemente nos deixando uma
herança maldita é de amargar. De chorar lágrimas de sangue. Mas, assim como ela
mesma diz na carta, “Minha esperança existe porque é também a esperança da
democracia e do povo brasileiro”.
- A democracia há de vencer e a era da
“mulher sapiens” está próximo do fim.
*(Edilson Neves, jornalista,
diretor e Editor do Jornal Correio de Notícias de Rondônia, Registro
DRT/0001047/RO)
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