Força Sobrenatural na Câmara de Vereadores em Candeias

Há rumores de que estranhos acontecimentos vêm assombrando a Casa de Leis do município de Candeias do Jamari. Segundo os relatos, existem fantasmas na casa. De acordo com informações, o que acontece no local é similar ao ocorrido no filme "Paranormal". Portas se abrem sozinhas, luzes ligam e desligam sem ninguém estar no local,

 Diante dos fatos o Presidente da casa, o Sr. Benjamin Pereira Junior (Beijim) (PV) deverá criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a existência dos fantasmas na casa de Lei. A quem diga que o presidente deveria contratar um exorcista ou um grupo de religiosos para limpar a casa. Seria uma espécie de liga da justiça “divina” contra essas forças do mal.

Caso o presidente resolva criar a CPI “Caça Fantasmas” é bom que tenha um certo cuidado. Certa vez em uma cidadezinha muito parecida com o município de Candeias do Jamari estava acontecendo algo muito parecido, religiões enviaram seus mais competentes ilustres e sábios ministros. Conta-se que logo na entrada, um deles ficou completamente surdo com o sopro que um dos fantasmas deu nos seus ouvidos, nos dois ao mesmo tempo. Ficou desorientado por um bom tempo, sem saber nem onde estava, nem qual era seu nome, depois recobrou a razão, mas não a audição.

Muito cuidado! Não queremos que nem um vereador fique surdo por causa de um fantasma...

População reclama da Câmara municipal de Candeias do Jamari

A pesquisa realizada pelo IBOPE, sobre “A confiança da população em relação à Câmara Municipal de Candeias do Jamari”, revelou um alto grau de insatisfação, os números são totalmente desfavoráveis à atual Legislatura.

Realizada pelo Instituto Fonte, a pesquisa revela que grande parte da população está insatisfeita com o Legislativo municipal, na visão da população, o trabalho que os vereadores vêm desenvolvendo é de péssima qualidade. O alto índice de rejeição do Legislativo está entre péssima e ruim, o que revela a grande insatisfação da população. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com os dados do instituto, os vereadores estão sendo mal vistos pela população, tanto que 22,3% dos entrevistados consideram o trabalho da Câmara Municipal péssima, enquanto 19,8% afirmam que está apenas ruim, 17,4% assinalaram que é regular, 3,3% consideram boa. Ao todo, 37,2% não souberam ou não quiseram opinar.

Segundo os entrevistados, a população não acredita nos vereadores, e reclamam da falta de compromisso dos mesmos com a sociedade, eles não desempenham o papel como deveriam e nem fiscalizam o executivo como deveriam. Augustinho Francisco Leite, 51 anos reclama que “o descaso é tanto que chega a dar “mal estar” nos que visitam a casa de leis.

“O céu de brigadeiro pairou na relação entre Executivo e Legislativo, de tal forma que os dois poderes se tornaram um só, ou irmãos siameses, onde dois corpos unidos sobrevivem em um só coração, sem a mínima chance de separação”, é o que diz Regina, comerciante em Candeias. Para ela, alguns vereadores não foram reeleitos porque não desempenharam um bom trabalho e não honraram o compromisso com a população. "É um descaso total. O pior é que, no fim do mês eles recebem o salário pago pelo município".

“A conduta dos vereadores da atual legislatura municipal servirá de termômetro para que a população possa medir o compromisso e o respeito com o povo que os elegeram e que nas próximas eleições a sociedade possa escolher melhor os seus representantes”, afirma Raimundo Pereira. 

Baderna Geral em Jirau

As obras da usina de Jirau estão paralisadas diante das manifestações violentas de operários contra a empresa Camargo Corrêa. Segundo informações de trabalhadores as atividades estão paralisadas, pois a Polícia Militar está no local para conter a onda de vandalismo de alguns operários.

As cenas de destruição são resultado da ação de vândalos, que agiram criminosamente, ateando fogo em mais de 50 ônibus, cerca de 15 veículos utilitários de propriedade de encarregados da obra e seus respectivos alojamentos. O que aconteceu em Jirau foi baderna, vandalismo.

 Funcionário invadindo e destruindo propriedades particulares. Tudo em nome de quê? De aumento de salário? Em nome da igualdade social e da fome? Em nome da "justiça social". (Haveria alguma justiça que não fosse social?). Ou até em nome da religião. Como se a religião permitisse violar o direito alheio.

Muito triste. O que mais podemos dizer? Um bando orquestrado destruindo tudo que encontram pela frente, um bando de covardes. "É a consagração do vandalismo".

Até quando vamos tolerar esse tipo de baderna, cuja finalidade é confessadamente contrária ao que dizem a Constituição, e os Códigos Civil e Penal, pois promover a violação da propriedade particular ou a do Estado, é crime previsto em lei.

Mas isso não deixa de ser o reflexo do que são os nossos políticos, hoje em dia, perderam totalmente o respeito, o que é claro não justifica a selvageria, principalmente contra as pessoas e ao patrimônio publico ou privado.

“É importante que nos manifestemos em defesa da ordem e do respeito às leis, é preciso dar um basta nessa selvageria e pelo fim da impunidade que permite que irresponsáveis baderneiros permaneçam impunes destruindo e desrespeitando as leis e a ordem”.

Não sou contra as manifestações, elas são totalmente legítimas, mas, quando são feitas de formas ordeiras e pacíficas, com somente seus participantes empunhando faixas, cartazes e megafones e não pedras e paus.

Outro dia ouvi o seguinte comentário: "o que mais incomoda não é o crime apurado, mas sim a impunidade declarada". 

Infelizmente não lembro o autor da frase, mas esta frase consegue traduzir perfeitamente o que se tornou um país onde as leis só servem para beneficiar alguns.

A impressão que eu tenho é que não estamos preparados para enfrentar esse tipo de violadores da lei, e que tudo hoje é atenuante, que tudo hoje é possível e pode ser justificado.

Infelizmente, as coisas só têm a devida atenção quando ultrapassam os limites do bom senso. Ou melhor, explodem este limite de uma forma nunca antes vista, pois já estamos nos acostumando com tudo mesmo.